Chile: polícia prende 18 em protesto indígena
Manifestação da organização indígena mapuche Meli Wixan Mapu reuniu cerca de 10 mil pessoas no centro de Santiago
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2011 às 10h17.
Santiago - A polícia chilena deteve 18 pessoas nesta segunda-feira durante um protesto da organização indígena mapuche Meli Wixan Mapu que reuniu cerca de 10 mil pessoas no centro de Santiago, por ocasião do "dia da raça", que lembra a chegada dos espanhóis à América.
Os mapuches, que representam 6% da população chilena, protestaram contra "o saque, a depredação e a contaminação" de seu território e pela aplicação da lei antiterrorista nos julgamentos de suspeitos de ataques em ocupações de terra.
A passeata transcorreu sem maiores incidentes, mas no final do protesto um grupo de encapuzados atacou a polícia e foi reprimido com jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo, o que levou à detenção de 18 pessoas.
Os mapuches vivem em sua maioria na região de La Araucanía, 600 km ao sul de Santiago, onde reivindicam terras através de ocupações ilegais e incêndios, reprimidos pela polícia.
Alguns indígenas capturados são processados pela severa lei antiterrorista, que remonta à ditadura militar chilena (1973-1990).
Santiago - A polícia chilena deteve 18 pessoas nesta segunda-feira durante um protesto da organização indígena mapuche Meli Wixan Mapu que reuniu cerca de 10 mil pessoas no centro de Santiago, por ocasião do "dia da raça", que lembra a chegada dos espanhóis à América.
Os mapuches, que representam 6% da população chilena, protestaram contra "o saque, a depredação e a contaminação" de seu território e pela aplicação da lei antiterrorista nos julgamentos de suspeitos de ataques em ocupações de terra.
A passeata transcorreu sem maiores incidentes, mas no final do protesto um grupo de encapuzados atacou a polícia e foi reprimido com jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo, o que levou à detenção de 18 pessoas.
Os mapuches vivem em sua maioria na região de La Araucanía, 600 km ao sul de Santiago, onde reivindicam terras através de ocupações ilegais e incêndios, reprimidos pela polícia.
Alguns indígenas capturados são processados pela severa lei antiterrorista, que remonta à ditadura militar chilena (1973-1990).