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Chile começa aplicar quarta dose de vacina contra covid-19

A primeira etapa é destinada a pessoas imunodeprimidas maiores de 12 anos que receberam a dose anterior há mais de quatro meses

 Chile lidera campanha de vacinação na América Latina (MARTIN BERNETTI/AFP)

Chile lidera campanha de vacinação na América Latina (MARTIN BERNETTI/AFP)

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AFP

Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 13h42.

Última atualização em 10 de janeiro de 2022 às 14h23.

O Chile, um dos países com maior índice de vacinação contra o coronavírus, começou nesta segunda-feira, 10, a administrar a quarta dose a pessoas imunodeprimidas, em meio a um repique de infecções pela variante ômicron.

O presidente Sebastián Piñera iniciou o processo de vacinação, que nesta primeira etapa é destinado a pessoas imunodeprimidas maiores de 12 anos que receberam a dose anterior há mais de quatro meses. Neste grupo, são considerados os pacientes em diálise, com transplante de órgãos e tratamento contra o câncer.

A partir de 7 de fevereiro, a vacinação com a quarta dose começará para todos os maiores de 55 anos e, em seguida, diminuirá gradualmente a idade. No Chile, a vacina contra o coronavírus foi autorizada para todos os maiores de 3 anos.

"Estamos iniciando a quarta dose. Por quê? Em primeiro lugar, porque as vacinas perdem eficácia com o tempo, a proteção que elas geram diminui e, em segundo lugar, porque as novas variantes também fazem as vacinas perderem força", explicou o presidente.

O Chile superou na sexta-feira 4.000 casos registrados em um dia, o número mais alto em seis meses. O governo espera que cheguem a 10.000 por dia, mas que, como resultado da alta cobertura de vacinação, não disparem como em outros países.

“O número de pessoas infectadas vai aumentar, mas o mais importante é que estas infeções serão mais brandas e, portanto, o número de pessoas que necessitam de internação provavelmente também aumentará, mas muito menos”, explicou.

A quarta dose, acrescentou, aumenta em 20 vezes a proteção em relação a uma pessoa que não tenha a vacinação completa.

Até 6 de janeiro, segundo dados do Departamento de Estatística e Informação em Saúde (DEIS), 87,4% da população com mais de 3 anos no Chile está com o esquema completo e 69,9% recebeu a primeira dose de reforço.

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