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Chile anuncia que 70 mil estudantes perderão ano escolar

Estudantes não aceitaram plano do governo e mantém protestos por melhorias na educação pública

Estudantes chilenos em protesto nas ruas contra a política do presidente Sebastián Piñera (AFP/Maxi Failla)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 17h10.

Santiago - O presidente chileno, Sebastião Piñera, anunciou que 70.000 estudantes do ensino médio perderão o ano escolar depois dos quatro meses de paralisações das aulas devido às mobilizações estudantis por melhorias na educação pública.

Este número equivale a 2% do total de estudantes matriculados no ensino médio. Desde maio os estudantes chilenos realizam manifestações que incluem marchas, ocupações de colégios e greves de fome.

Piñera explicou que os alunos vão perder o ano porque não se inscreveram em um plano do governo apresentado em agosto para que os estudantes pudessem recuperar as aulas perdidas.

Segundo dados do governo, mais de 160.000 jovens se inscreveram neste programa que prevê ajudar as turmas em colégios que não estão ocupados e a realização de provas em suas casas com uma preparação prévia pela internet.

O sistema educacional dos ensinos fundamental e médio exige 85% de presença dos alunos durante o ano escolar. Se as faltas ultrapassarem a margem de 15%, eles repetem o ano.

Universitários e professores também aderiram às mobilizações e estiveram presentes em grandes manifestações estudantis, o que influenciou na queda da popularidade do presidente para 27%, a pior registrada por um líder desde o retorno do Chile à democracia.

Os protestos eclodiram em maio para exigir mais verbas para a educação. O Chile conta com um dos sistemas educacionais mais privatizados do mundo depois das reformas realizadas pelo ditador Augusto Pinochet (1973-1990).

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Este número equivale a 2% do total de estudantes matriculados no ensino médio. Desde maio os estudantes chilenos realizam manifestações que incluem marchas, ocupações de colégios e greves de fome.

Piñera explicou que os alunos vão perder o ano porque não se inscreveram em um plano do governo apresentado em agosto para que os estudantes pudessem recuperar as aulas perdidas.

Segundo dados do governo, mais de 160.000 jovens se inscreveram neste programa que prevê ajudar as turmas em colégios que não estão ocupados e a realização de provas em suas casas com uma preparação prévia pela internet.

O sistema educacional dos ensinos fundamental e médio exige 85% de presença dos alunos durante o ano escolar. Se as faltas ultrapassarem a margem de 15%, eles repetem o ano.

Universitários e professores também aderiram às mobilizações e estiveram presentes em grandes manifestações estudantis, o que influenciou na queda da popularidade do presidente para 27%, a pior registrada por um líder desde o retorno do Chile à democracia.

Os protestos eclodiram em maio para exigir mais verbas para a educação. O Chile conta com um dos sistemas educacionais mais privatizados do mundo depois das reformas realizadas pelo ditador Augusto Pinochet (1973-1990).

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