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Chevron deve uma resposta oficial sobre vazamento

O Ministério Público Federal moveu, na semana passada, mais uma ação civil pública contra a Chevron e a Transocean, pedindo uma indenização de R$ 20 bilhões

Informação é da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster (Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)

Informação é da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster (Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 15h19.

Washington - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta segunda-feira que a Chevron terá de fornecer uma resposta oficial para um processo aberto sobre o vazamento de petróleo, no ano passado, em um campo operado pelas duas companhias.

Segundo a executiva, as duas empresas estão trabalhando juntas para resolver os recentes desafios, após outro vazamento de petróleo ter sido descoberto no leito do mar a poucos quilômetros da região do vazamento de novembro de 2011, no Campo de Frade.

Na semana passada, o Ministério Público Federal moveu mais uma ação civil pública contra a Chevron e a Transocean, pedindo uma indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo segundo derramamento de óleo. É a mesma quantia exigida no processo anterior contra a Chevron, pelo primeiro vazamento.

"Nós temos tido uma parceria muito boa no Brasil. Mas existem outros operadores, então eles precisam dar as respostas oficiais", disse Graça Foster durante evento na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em Washington. A Chevron opera o campo com uma fatia de 51,7%, enquanto a Petrobras detém uma participação de 30%. A fatia restante é controlada pelo consórcio Frade Japão Petróleo Ltda.

A Chevron criticou o novo processo, chamando a medida de "absurda" e classificando a indenização de R$ 20 bilhões como arbitrária, sem bases legais.

O vice-secretário de Energia dos EUA, Daniel Poneman, disse que a administração do presidente Barack Obama não comenta sobre assuntos estrangeiros envolvendo empresas privadas norte-americanas, mas trabalha com outros governos para garantir "processos judiciais justos e transparentes". As informações são da Dow Jones.

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