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Chelsea convida vítima de racismo para assistir à jogo

O técnico português afirmou que se sentiu envergonhado quando soube do ocorrido e sabe que os torcedores envolvidos no ato "não representam o clube"

Chelsea convidou Souleymane S., franco-mauritano de 33 anos e vítima de racismo, e sua família a estarem no estádio Stamford Bridge, no próximo dia 11 de março (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 17h38.

Londres - O Chelsea anunciou nesta sexta-feira que convidará para a partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Paris Saint-Germain o homem negro vítima de atos racistas praticados por torcedores dos "Blues" na última terça-feira, no metrô de Paris .

A equipe do sudoeste de Londres, que condenou as ações de seus torcedores na estação de Richelieu Drouot, convidou, segundo confirmou hoje o técnico José Mourinho, Souleymane S., franco-mauritano de 33 anos, e sua família para estar no estádio Stamford Bridge no próximo dia 11 de março.

"Talvez esse jovem tenha uma ideia equivocada do que é o Chelsea. Não sei se ele gosta do futebol ou não, mas asseguro que ele se encantará de saber que as pessoas que estiveram envolvidas no incidente não representam a nossa equipe", disse Mourinho em entrevista coletiva.

O técnico português afirmou que se sentiu "envergonhado" quando soube do ocorrido e destacou que está "orgulhoso" de treinar o Chelsea porque sabe que os torcedores envolvidos no ato racista "não representam o clube".

Na última terça-feira o inglês Paul Nolam gravou com seu telefone celular no metrô de Paris um grupo de torcedores do Chelsea impedindo várias vezes a entrada de um homem negro em um dos vagões.

Na gravação, realizada antes da partida entre a equipe inglesa e o Paris Saint-Germain, é possível escutar ao fundo os gritos de "Chelsea, Chelsea, Chelsea" e também hinos racistas.

Depois do ocorrido, o clube inglês proibiu ontem a entrada de três torcedores supostamente envolvidos no caso em Stamford Bridge. E afirmou que eles serão banidos para o resto da vida caso sejam encontradas provas contundentes da participação do trio no incidente racista.

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A equipe do sudoeste de Londres, que condenou as ações de seus torcedores na estação de Richelieu Drouot, convidou, segundo confirmou hoje o técnico José Mourinho, Souleymane S., franco-mauritano de 33 anos, e sua família para estar no estádio Stamford Bridge no próximo dia 11 de março.

"Talvez esse jovem tenha uma ideia equivocada do que é o Chelsea. Não sei se ele gosta do futebol ou não, mas asseguro que ele se encantará de saber que as pessoas que estiveram envolvidas no incidente não representam a nossa equipe", disse Mourinho em entrevista coletiva.

O técnico português afirmou que se sentiu "envergonhado" quando soube do ocorrido e destacou que está "orgulhoso" de treinar o Chelsea porque sabe que os torcedores envolvidos no ato racista "não representam o clube".

Na última terça-feira o inglês Paul Nolam gravou com seu telefone celular no metrô de Paris um grupo de torcedores do Chelsea impedindo várias vezes a entrada de um homem negro em um dos vagões.

Na gravação, realizada antes da partida entre a equipe inglesa e o Paris Saint-Germain, é possível escutar ao fundo os gritos de "Chelsea, Chelsea, Chelsea" e também hinos racistas.

Depois do ocorrido, o clube inglês proibiu ontem a entrada de três torcedores supostamente envolvidos no caso em Stamford Bridge. E afirmou que eles serão banidos para o resto da vida caso sejam encontradas provas contundentes da participação do trio no incidente racista.

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