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Chefes das Farc prometem ser sensatos em diálogo de paz

'Seremos sérios e pragmáticos. Vamos propor coisas sensatas. Aspiramos apenas coisas que a oligarquia está disposta a conceder', diz comunicado divulgado pelas Farc

Armas destinadas às Farc: após a abertura das conversas em Oslo, os negociadores se reunirão em Havana para dar andamento ao processo de paz (©AFP / Guillermo Legaria)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2012 às 17h28.

Bogotá - Os chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) afirmaram neste sábado, em comunicado que aborda o processo de paz com o governo do presidente Juan Manuel Santos, que suas propostas serão 'sensatas e sérias' e que procurarão ser 'pragmáticos' nas discussões.

'Seremos sérios e pragmáticos. Vamos propor coisas sensatas. Aspiramos apenas coisas que a oligarquia está disposta a conceder', de acordo com um comunicado divulgado pelas Farc.

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No comunicado, divulgado no site da guerrilha, os rebeldes lembraram o aniversário de dois anos da morte do chefe militar da organização, Víctor Julio Suárez Rojas, mais conhecido como 'Mono Jojoy'.

Os chefes da organização assinalam que os diálogos, que serão iniciados em 8 de outubro, na cidade de Oslo, servirão para discutir pontos como o Plano Nacional de Desenvolvimento, lei de vítimas e restituição de terras, marco legal da paz e um projeto de lei de desenvolvimento rural.

'É para esses personagens e enredos que vamos dialogar abertamente na nova mesa de conversas', disseram os rebeldes.

A guerrilha também adverte que, como dizia Mono Jojoy, 'as Farc são muito sérias em suas conversas para buscar uma saída civilizada'. Por isso, segundo eles, 'a organização está disposta a fazer o que seja possível para buscar saídas através do diálogo'.

O governo de Santos e as Farc iniciarão as negociações com Cuba e Noruega como fiadores, e Venezuela e Chile como países acompanhantes.

Após a abertura das conversas em Oslo, os negociadores se reunirão em Havana para dar andamento ao processo de paz.

As Farc e o governo colombiano assinaram o chamado 'Acordo geral para término do conflito' em 26 de agosto, em Havana, após seis meses de 'conversas'.

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