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Chefes da segurança líbia demitidos por ataque a consulado

O ministro do Interior decidiu demitir o vice-ministro da região leste, Wanis al-Sharef, e o diretor da Segurança Nacional em Benghazi, o general Hussein Bu Hmida


	Carros são queimados em frente a embaixada dos EUA: autoridades líbias e americanas não descartam um ataque planejado, incluindo com a participação da Al-Qaeda
 (AFP)

Carros são queimados em frente a embaixada dos EUA: autoridades líbias e americanas não descartam um ataque planejado, incluindo com a participação da Al-Qaeda (AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 17h34.

Benghazi - O ministério do Interior da Líbia demitiu dois membros da segurança no leste do país, informou uma fonte oficial nesta segunda-feira, seis dias depois de um ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi (leste).

O ministro do Interior decidiu demitir o vice-ministro da região leste, Wanis al-Sharef, e o diretor da Segurança Nacional em Benghazi, o general Hussein Bu Hmida, segundo os textos das decisões que a AFP teve acesso.

De acordo com o primeiro documento, a demissão de Sharef foi decidida pelo Conselho de Ministros em uma reunião do dia 12 de setembro, dia do anúncio da morte do embaixador dos Estados Unidos, Chris Stevens, em um ataque no dia anterior ao consulado americano em Benghazi.

Em outro texto assinado pelo ministro do Interior, Fawzi Abdelali, foi decidido nomear o Coronel Salahedin Doghman diretor da Segurança Nacional de Benghazi, a segunda maior cidade do país. O coronel Doghman substitui o general Hussein Bu Hmida neste cargo.

O ministério do Interior ainda não nomeou um substituto para o cargo de Wanis Sharef como vice-ministro encarregado da região leste.

Quatro americanos, incluindo o embaixador, morreram na terça-feira no ataque à representação diplomática.

Inicialmente, a autoria do ataque foi atribuída a manifestantes que protestavam contra um filme produzido nos Estados Unidos que denigre a imagem dos muçulmanos e do profeta Maomé.

Contudo, autoridades líbias e americanas não descartam um ataque planejado, incluindo com a participação da Al-Qaeda.

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