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Chefe olímpico da Rússia renuncia dois meses após Rio 2016

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que Alexander Zhukov lhe comunicou que quer abandonar a função para poder se concentrar em seu outro trabalho

Alexander Zhukov: para Putin, o diretor "fez muito pelo esporte e, espero, fará ainda mais" (Maxim Zmeyev/File Photo/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2016 às 13h30.

Moscou - O diretor do Comitê Olímpico da Rússia, Alexander Zhukov, está deixando o cargo, a maior mudança na elite do esporte russo desde que um escândalo de doping levou à exclusão de atletas da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 .

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que Zhukov lhe comunicou que quer abandonar a função para poder se concentrar em seu outro trabalho, o de primeiro vice-presidente da câmara baixa do parlamento.

"Isto é sem dúvida a coisa certa a fazer, nós a apoiamos completamente", disse Putin durante uma reunião com autoridades esportivas com a presença de Zhukov na terça-feira, acrescentando que "ele fez muito pelo esporte e, espero, fará ainda mais".

Zhukov teve a tarefa ingrata de tentar persuadir o Comitê Olímpico Internacional (COI) a não impedir totalmente a participação da Rússia na Rio 2016 apesar dos relatórios comprometedores da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que revelaram um programa de dopagem abrangente patrocinado pelo Estado.

Seu estilo discreto e de atuação nos bastidores contrastava com a abordagem truculenta do ministro dos Esportes, Vitaly Mutko, conhecido por seus rompantes emocionais.

A Rússia acabou recebendo permissão de enviar atletas da maioria dos esportes, mas também foi banida da Paralimpíada ocorrida na sequência.

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"Isto é sem dúvida a coisa certa a fazer, nós a apoiamos completamente", disse Putin durante uma reunião com autoridades esportivas com a presença de Zhukov na terça-feira, acrescentando que "ele fez muito pelo esporte e, espero, fará ainda mais".

Zhukov teve a tarefa ingrata de tentar persuadir o Comitê Olímpico Internacional (COI) a não impedir totalmente a participação da Rússia na Rio 2016 apesar dos relatórios comprometedores da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que revelaram um programa de dopagem abrangente patrocinado pelo Estado.

Seu estilo discreto e de atuação nos bastidores contrastava com a abordagem truculenta do ministro dos Esportes, Vitaly Mutko, conhecido por seus rompantes emocionais.

A Rússia acabou recebendo permissão de enviar atletas da maioria dos esportes, mas também foi banida da Paralimpíada ocorrida na sequência.

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