Mundo

Chefe militar do Equador pede a policiais que recuem

Comandante pediu que lei que cortou benefícios dos policias seja revisada, mas avisou que as Forças Armadas apóiam o presidente

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2010 às 18h38.

Quito - O chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, o general Ernesto González, pediu nesta quinta-feira aos policiais amotinados contra o governo do presidente Rafael Correa que desistam, e garantiu que seus direitos serão respeitados.

"As Forças Armadas vão analisar a situação e, por estarmos em um estado de exceção, se for necessário intervir, interviremos", disse o oficial em coletiva de imprensa, na qual reiterou o apoio do alto comando castrense ao presidente socialista.

"Mas diante de tudo isso, e esse é meu pedido formal aos companheiros da Polícia Nacional, recuem e tenham a segurança e a confiança no comando policial e militar de que a situação vai ser resolvida e, sobretudo, seus direitos serão garantidos", completou.

O governo decretou estado de exceção depois de denunciar que enfrenta uma tentativa de golpe de Estado, com o qual os militares assumirão as tarefas dos policiais amotinados.

González pediu que a lei que cortou benefícios econômicos aos policiais e militares seja revisada, e inclusive anulada, mas esclareceu que esta não é uma condição para apoiar Correa.

"Não estamos condicionando, estamos solicitando que a mencionada lei seja revisada, e se for o caso, que seja revogada nas instâncias correspondentes", sustentou.

O militar indicou que não há um prazo para que os oficiais deponham o levante. "Não podemos falar de tempo neste momento, confiamos que a polícia vai recuar. Tomaremos as ações que forem pertinentes", afirmou.

Mesmo assim, González denunciou que nos meses recentes "no interior das unidades militares, foram transmitidos e-mails de alguns elementos do setor passivo em coordenação com setores políticos", que "desinformaram" os oficiais em torno das políticas oficiais.

Leia mais sobre América Latina

Siga as últimas notícias de Mundo no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaGuerrasPolítica no BrasilProtestosseguranca-digital

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano