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Chefe do governo francês admite erros em mandato

Fillon negou que seu governo, diferente do que sustentam os socialistas, tenha introduzido incentivos fiscais para beneficiar os mais ricos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 19h49.

Paris - O primeiro-ministro francês, François Fillon, que participou nesta quinta-feira de um debate televisivo para defender o balanço da gestão do presidente Nicolas Sarkozy admitiu que o governo não alcançou todos seus objetivos.

'Claro que não conseguimos tudo, claro que houve esperanças que decepcionamos, claro que a crise derrubou algumas das reformas que queríamos empreender (...), mas ninguém poderá afirmar que demonstramos covardia', declarou Fillon a 80 dias das eleições presidenciais na França.

O chefe do Executivo se esforçou para defender o balanço dos últimos cinco anos de governo e algumas das propostas de Sarkzoy, apesar de o presidente ainda não ter oficializado sua candidatura.

Fillon negou que seu governo, diferente do que sustentam os socialistas, tenha introduzido incentivos fiscais para beneficiar os mais ricos.

'É certo que reduzimos o imposto sobre altas rendas, mas em troca subimos o imposto de transferências, também pago pelos mais ricos', garantiu.

O primeiro-ministro defendeu a alta do imposto sobre o valor agregado para financiar a redução das cotações patronais, uma das medidas anunciadas por Sarkozy no domingo passado e que está provocando mais polêmica na pré-campanha eleitoral francesa.

Reconheceu ainda que esta medida já havia sido estudada em 2007 e lamentou que não a tenham iniciado antes.

Fillon se mostrou também contra o casamento homossexual, mas a favor de melhorar as uniões civis. Para o chefe do Executivo, esses tipos de uniões 'não são as mais adequadas para a proteção das crianças', que é 'o principal objetivo do casamento'.

O primeiro-ministro destacou que deixará o cargo após as eleições seja qual for o resultado, mas não quis dar pistas sobre seu futuro.

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O chefe do Executivo se esforçou para defender o balanço dos últimos cinco anos de governo e algumas das propostas de Sarkzoy, apesar de o presidente ainda não ter oficializado sua candidatura.

Fillon negou que seu governo, diferente do que sustentam os socialistas, tenha introduzido incentivos fiscais para beneficiar os mais ricos.

'É certo que reduzimos o imposto sobre altas rendas, mas em troca subimos o imposto de transferências, também pago pelos mais ricos', garantiu.

O primeiro-ministro defendeu a alta do imposto sobre o valor agregado para financiar a redução das cotações patronais, uma das medidas anunciadas por Sarkozy no domingo passado e que está provocando mais polêmica na pré-campanha eleitoral francesa.

Reconheceu ainda que esta medida já havia sido estudada em 2007 e lamentou que não a tenham iniciado antes.

Fillon se mostrou também contra o casamento homossexual, mas a favor de melhorar as uniões civis. Para o chefe do Executivo, esses tipos de uniões 'não são as mais adequadas para a proteção das crianças', que é 'o principal objetivo do casamento'.

O primeiro-ministro destacou que deixará o cargo após as eleições seja qual for o resultado, mas não quis dar pistas sobre seu futuro.

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