Chefe do Estado-Maior dos EUA conclui visita ao Iraque
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA deixou a região do Curdistão iraquiano, após manter reuniões a portas fechadas com o presidente
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 17h22.
Erbil - O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos , Joseph Dunford, deixou na tarde desta terça-feira a região autônoma do Curdistão iraquiano, após manter reuniões a portas fechadas com o presidente Massoud Barzani, durante uma breve visita que não incluiu Bagdá no roteiro.
Em comunicado, a presidência curda explicou que Dunford e a delegação que o acompanhou na viagem mantiveram encontros "longos e amplos" com Barzani e um grande grupo de chefes de segurança das forças curdas "peshmergas" na cidade de Erbil.
Também estavam presentes o embaixador americano no Iraque , Stuart Jones, e o cônsul-geral em Erbil, Matthias Mettman, além de vários chefes militares e funcionários do Exército dos EUA no país.
O comunicado acrescentou que Dunford elogiou os progressos realizados pelas forças curdas na guerra contra os terroristas do grupo Estado Islâmico (EI), assim como a cooperação que elas mantêm com as tropas americanas.
O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA reiterou que o governo americano considera que a província do Curdistão e as forças "peshmergas" são "fundamentais" e "contribuíram para conter os jihadistas, com objetivo de manter a estabilidade da região".
Além disso, confirmou o compromisso do país com em cooperar com o Curdistão para erradicar o terrorismo em nível regional.
Por sua vez, Barzani explicou que a guerra contra o EI continuará até o fim do grupo jihadista e reiterou que o grupo é "um inimigo comum de todos". Ele também destacou que "para acabar com o terrorismo requer um esforço conjunto e a cooperação internacional de todos de forma séria".
Barzani lamentou os grandes custos materiais e humanos da guerra contra os extremistas, no marco da crise econômica que sofre a província autônoma devido ao amparo de um grande número de pessoas deslocadas que fogem do EI no norte do Iraque.
"Os refugiados constituem uma considerável pressão sobre a região", destacou o presidente.
O enviado americano e o líder curdo falaram também das necessidades militares das forças curdas, da situação na Síria e dos ataques aéreos russos no país vizinho, conforme a nota.
As milícias curdas são as que mais participaram ativamente na guerra contra o EI, se transformando em um dos principais aliados dos EUA.
A visita de Dunford ocorre duas semanas depois de os "peshmergas" terem começado uma ofensiva contra os jihadistas na região de Al Hauiya, no norte da província de Kirkuk, localizada a cerca de 250 quilômetros ao norte de Bagdá.
A viagem também coincide com uma maior coordenação entre Rússia e Iraque na guerra contra o EI, além da intervenção militar do Kremlin no território sírio.
Erbil - O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos , Joseph Dunford, deixou na tarde desta terça-feira a região autônoma do Curdistão iraquiano, após manter reuniões a portas fechadas com o presidente Massoud Barzani, durante uma breve visita que não incluiu Bagdá no roteiro.
Em comunicado, a presidência curda explicou que Dunford e a delegação que o acompanhou na viagem mantiveram encontros "longos e amplos" com Barzani e um grande grupo de chefes de segurança das forças curdas "peshmergas" na cidade de Erbil.
Também estavam presentes o embaixador americano no Iraque , Stuart Jones, e o cônsul-geral em Erbil, Matthias Mettman, além de vários chefes militares e funcionários do Exército dos EUA no país.
O comunicado acrescentou que Dunford elogiou os progressos realizados pelas forças curdas na guerra contra os terroristas do grupo Estado Islâmico (EI), assim como a cooperação que elas mantêm com as tropas americanas.
O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA reiterou que o governo americano considera que a província do Curdistão e as forças "peshmergas" são "fundamentais" e "contribuíram para conter os jihadistas, com objetivo de manter a estabilidade da região".
Além disso, confirmou o compromisso do país com em cooperar com o Curdistão para erradicar o terrorismo em nível regional.
Por sua vez, Barzani explicou que a guerra contra o EI continuará até o fim do grupo jihadista e reiterou que o grupo é "um inimigo comum de todos". Ele também destacou que "para acabar com o terrorismo requer um esforço conjunto e a cooperação internacional de todos de forma séria".
Barzani lamentou os grandes custos materiais e humanos da guerra contra os extremistas, no marco da crise econômica que sofre a província autônoma devido ao amparo de um grande número de pessoas deslocadas que fogem do EI no norte do Iraque.
"Os refugiados constituem uma considerável pressão sobre a região", destacou o presidente.
O enviado americano e o líder curdo falaram também das necessidades militares das forças curdas, da situação na Síria e dos ataques aéreos russos no país vizinho, conforme a nota.
As milícias curdas são as que mais participaram ativamente na guerra contra o EI, se transformando em um dos principais aliados dos EUA.
A visita de Dunford ocorre duas semanas depois de os "peshmergas" terem começado uma ofensiva contra os jihadistas na região de Al Hauiya, no norte da província de Kirkuk, localizada a cerca de 250 quilômetros ao norte de Bagdá.
A viagem também coincide com uma maior coordenação entre Rússia e Iraque na guerra contra o EI, além da intervenção militar do Kremlin no território sírio.