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Chefe de inteligência belga não descarta novos atentados

"O Estado Islâmico (EI) é o que nos tem em alerta e a longo prazo devemos talvez nos preparar para outros atentados", afirmou Raes

Atentado: "o Estado Islâmico (EI) é o que nos tem em alerta e a longo prazo devemos talvez nos preparar para outros atentados", afirmou Raes (Vincent Kessler / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 10h46.

Bruxelas - O principal responsável pelos Serviços de Inteligência da Bélgica , Jaak Raes, acredita que novos atentados em solo belga "continuam a ser possíveis", após o duplo ataque terrorista em 22 de março no aeroporto e no metrô de Bruxelas, que deixaram 32 mortos.

"O Estado Islâmico (EI) é o que nos tem em alerta e a longo prazo devemos talvez nos preparar para outros atentados", afirmou Raes em uma conferência, publicou o jornal "Le Soir".

O chefe da Segurança do Estado negou que o número de combatentes estrangeiros que partem à Síria tenda a diminuir, como tinha indicado o ministro belga de Interior, Jan Jambon.

"Tenho que decepcionar (o ministro). Se nos fixarmos no longo prazo, desde 2011 até o momento a dinâmica é mais ou menos a mesma", ressaltou Raes.

Ele também advertiu de possíveis reações violentas da extrema direita.

"Uma nova polarização pode emergir. Pensem nas manifestações do Pegida, nas reações violentas da extrema direita", afirmou.

Além disso, constatou um retorno de "velhos clientes" da cena criminosa na luta jihadista, como "traficantes de pessoas, falsificadores de documentos e vendedores de armas de guerra".

"Não podemos permanecer cegos" diante de todos estes fenômenos, ressaltou Raes.

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"O Estado Islâmico (EI) é o que nos tem em alerta e a longo prazo devemos talvez nos preparar para outros atentados", afirmou Raes em uma conferência, publicou o jornal "Le Soir".

O chefe da Segurança do Estado negou que o número de combatentes estrangeiros que partem à Síria tenda a diminuir, como tinha indicado o ministro belga de Interior, Jan Jambon.

"Tenho que decepcionar (o ministro). Se nos fixarmos no longo prazo, desde 2011 até o momento a dinâmica é mais ou menos a mesma", ressaltou Raes.

Ele também advertiu de possíveis reações violentas da extrema direita.

"Uma nova polarização pode emergir. Pensem nas manifestações do Pegida, nas reações violentas da extrema direita", afirmou.

Além disso, constatou um retorno de "velhos clientes" da cena criminosa na luta jihadista, como "traficantes de pessoas, falsificadores de documentos e vendedores de armas de guerra".

"Não podemos permanecer cegos" diante de todos estes fenômenos, ressaltou Raes.

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