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Chefe da espionagem espanhola vai comparecer ao Parlamento

O diretor do serviço secreto da Espanha comparecerá a uma comissão parlamentar para falar sobre a espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos no país

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy: NSA espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas em um mês na Espanha, segundo jornal (Dani Pozo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 13h15.

Madri - O diretor do serviço secreto da Espanha comparecerá a uma comissão parlamentar para falar sobre a espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos no país, anunciou o primeiro-ministro Mariano Rajoy.

O chefe de Governo conservador, que defendeu a posição do governo, reiterou que, caso as escutas telefônicas dos Estados Unidos na Espanha sejam confirmadas, seriam atos "inapropriados e inaceitáveis entre sócios e amigos".

Rajoy anunciou que o diretor do Centro Nacional de Inteligência (CNI), Félix Sanz Roldán, "comparecerá à comissão de sigilos oficiais" do Congresso dos Deputados, a câmara baixa do Parlamento, para falar do assunto.

Segundo o jornal El Mundo, a Agência de Segurança Nacional (NSA) americana espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas em um mês na Espanha, que entraria assim para a lista de países europeus monitorados, como França e Alemanha.

Na edição desta quarta-feira, o jornal, que cita novamente documentos procedentes do ex-consultor americano Edward Snowden, afirma que o serviço secretos espanhol "facilitou a espionagem em massa dos Estados Unidos na Espanha".

O serviço de inteligência espanhol "não apenas conhecia o trabalho da NSA, como facilitava suas tarefas", afirma o El Mundo. O jornal reproduz um documento atribuído à NSA e que supostamente mostra como esta agência colabora com vários países, entre eles a Espanha, para obter informações.

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Madri - O diretor do serviço secreto da Espanha comparecerá a uma comissão parlamentar para falar sobre a espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos no país, anunciou o primeiro-ministro Mariano Rajoy.

O chefe de Governo conservador, que defendeu a posição do governo, reiterou que, caso as escutas telefônicas dos Estados Unidos na Espanha sejam confirmadas, seriam atos "inapropriados e inaceitáveis entre sócios e amigos".

Rajoy anunciou que o diretor do Centro Nacional de Inteligência (CNI), Félix Sanz Roldán, "comparecerá à comissão de sigilos oficiais" do Congresso dos Deputados, a câmara baixa do Parlamento, para falar do assunto.

Segundo o jornal El Mundo, a Agência de Segurança Nacional (NSA) americana espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas em um mês na Espanha, que entraria assim para a lista de países europeus monitorados, como França e Alemanha.

Na edição desta quarta-feira, o jornal, que cita novamente documentos procedentes do ex-consultor americano Edward Snowden, afirma que o serviço secretos espanhol "facilitou a espionagem em massa dos Estados Unidos na Espanha".

O serviço de inteligência espanhol "não apenas conhecia o trabalho da NSA, como facilitava suas tarefas", afirma o El Mundo. O jornal reproduz um documento atribuído à NSA e que supostamente mostra como esta agência colabora com vários países, entre eles a Espanha, para obter informações.

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