Exame Logo

Chefe da diplomacia líbia pede 'solução política' para crise

Abdleati Laabidi reafirmou o compromisso do país em relação à mediação da União Africana

Abdelati Laabidi, chanceler líbio: Kadafi aceitou plano de cessar-fogo da União Africana (Andreas Lazarou/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 10h24.

Nicósia - O ministro líbio das Relações Exteriores, Abdelati Laabidi, defendeu no Chipre nesta quinta-feira uma "solução política" para o conflito em seu país, indicou seu par cipriota.

Abdelati Laabidi reafirmou o "compromisso de seu país em relação à mediação da União Africana (UA) e seu desejo de alcançar uma solução política" para o conflito, disse à imprensa o chefe da diplomacia cipriota, Marcos Kyprianou, após uma reunião com o representante líbio em Nicósia.

O plano da UA, que Muammar Kadhfi aceitou, prevê o fim imediato das hostilidades, acesso facilitado da ajuda humanitária e o começo de um diálogo entre as partes para negociar a transição de poder.

Os rebeldes líbios, entretanto, recusaram a proposta, alegando que rejeitariam qualquer mediação que não inclua a saída imediata de Kadafi e de seus filhos como condição irrevogável.

O ministro cipriota, cujo país é hostil à intervenção militar na Líbia, declarou que informaria seus pares da União Europeia, assim como a chefe da diplomacia europeia, Cathrine Ashton, sobre o conteúdo de seu encontro com Laabidi, que não deu declarações à imprensa.

Laabidi, nomeado recentemente para substituir Mussa Kussa, que desertou, já havia viajado à Grécia, Turquia e Malta com propostas de compromisso do regime líbio.

Veja também

Nicósia - O ministro líbio das Relações Exteriores, Abdelati Laabidi, defendeu no Chipre nesta quinta-feira uma "solução política" para o conflito em seu país, indicou seu par cipriota.

Abdelati Laabidi reafirmou o "compromisso de seu país em relação à mediação da União Africana (UA) e seu desejo de alcançar uma solução política" para o conflito, disse à imprensa o chefe da diplomacia cipriota, Marcos Kyprianou, após uma reunião com o representante líbio em Nicósia.

O plano da UA, que Muammar Kadhfi aceitou, prevê o fim imediato das hostilidades, acesso facilitado da ajuda humanitária e o começo de um diálogo entre as partes para negociar a transição de poder.

Os rebeldes líbios, entretanto, recusaram a proposta, alegando que rejeitariam qualquer mediação que não inclua a saída imediata de Kadafi e de seus filhos como condição irrevogável.

O ministro cipriota, cujo país é hostil à intervenção militar na Líbia, declarou que informaria seus pares da União Europeia, assim como a chefe da diplomacia europeia, Cathrine Ashton, sobre o conteúdo de seu encontro com Laabidi, que não deu declarações à imprensa.

Laabidi, nomeado recentemente para substituir Mussa Kussa, que desertou, já havia viajado à Grécia, Turquia e Malta com propostas de compromisso do regime líbio.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaLíbiaPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame