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Chefe da diplomacia confirma que deixará governo francês

Durante sua saída do Palácio do Eliseu, Fabius respondeu "sim" aos jornalistas que lhe perguntaram sobre se este tinha sido seu último Conselho de Ministros


	Laurent Fabius: sua saída obrigará o presidente, François Hollande, a fazer uma nova remodelação do Executivo
 (Regis Duvignau/Reuters)

Laurent Fabius: sua saída obrigará o presidente, François Hollande, a fazer uma nova remodelação do Executivo (Regis Duvignau/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 09h59.

Paris - O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, confirmou que o Conselho de Ministros no qual participou nesta quarta-feira foi seu último no governo antes de deixá-lo para passar a presidir o Conselho Constitucional.

O presidente francês, François Hollande, anunciou a seu Executivo nessa mesma reunião que o ainda chefe da diplomacia sucederá Jean-Louis Debré à frente da instituição que vela pela constitucionalidade das leis.

Durante sua saída do Palácio do Eliseu, Fabius respondeu "sim" aos jornalistas que lhe perguntaram sobre se este tinha sido seu último Conselho de Ministros, e formalizou assim uma notícia que era dada como certa há semanas na França.

Sua saída obrigará o presidente, François Hollande, a fazer uma nova remodelação do Executivo após a renúncia da ministra da Justiça, Christiane Taubira, em 27 de janeiro por suas divergências com a política antiterrorista do chefe do Estado.

Fabius centrou a ação de seu departamento desde que assumiu o cargo - no começo do quinquênio presidencial de Hollande, em maio de 2012 - na chamada "diplomacia econômica", embora o êxito de maior ressonância tenha sido papel na organização da Cúpula do Clima (COP21), que terminou com um acordo global em dezembro.

Ainda se desconhece quem substituirá Fabius e se haverá mais movimentos dentro do governo antes das eleições presidenciais de 2017, embora nas apostas dos meios de comunicação franceses soem nomes como o da ministra de Energia e Ecologia, Ségolène Royal, e do ex-primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault.

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