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Chefe da agência de refugiados da ONU deixará cargo este ano

António Guterres afirmou que os países da União Europeia precisam fazer “mudanças fundamentais” em sua política para acolher mais refugiado

O português Antonio Guterres: ele afirmou que os países da União Europeia precisam fazer “mudanças fundamentais” (Tony Karumba/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 11h59.

Genebra - O alto comissário da ONU para os refugiados , António Guterres, disse nesta sexta-feira que irá entregar o cargo no final deste ano e não buscará um novo mandato.

Guterres anuncia sua saída no momento em que a Europa enfrenta sua pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 4 milhões de sírios fugindo da guerra procuram segurança no Ocidente, aumentando o número de pessoas que tentam escapar da violência e da penúria na África e na Ásia.

O comissário não quis confirmar nem negar os rumores de que pode se candidatar para a vaga do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que deixa o posto no ano que vem.

“Minha ambição é exatamente chegar ao fim do mandato fazendo exatamente o que tenho de fazer. Depois, veremos o próximo passo. No momento, acho que estou com o prato cheio”, disse o ex-primeiro-ministro português, de 66 anos, a repórteres.

Mais cedo nesta sexta-feira, Guterres afirmou que os países da União Europeia precisam fazer “mudanças fundamentais” em sua política para acolher mais refugiados.

“Este é um momento de definição para a União Europeia, e ela agora não tem outra escolha além de mobilizar toda sua força para esta crise. A única maneira de resolver este problema é a União e todos os Estados-membros implementarem uma estratégia em comum, baseada em responsabilidade, solidariedade e confiança”, declarou Guterres.

A Dinamarca, cujas regras de acolhimento de refugiados são vistas como mais rígidas do que as de muitas nações europeias, indicou a ex-primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt para substitui-lo.

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Guterres anuncia sua saída no momento em que a Europa enfrenta sua pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 4 milhões de sírios fugindo da guerra procuram segurança no Ocidente, aumentando o número de pessoas que tentam escapar da violência e da penúria na África e na Ásia.

O comissário não quis confirmar nem negar os rumores de que pode se candidatar para a vaga do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que deixa o posto no ano que vem.

“Minha ambição é exatamente chegar ao fim do mandato fazendo exatamente o que tenho de fazer. Depois, veremos o próximo passo. No momento, acho que estou com o prato cheio”, disse o ex-primeiro-ministro português, de 66 anos, a repórteres.

Mais cedo nesta sexta-feira, Guterres afirmou que os países da União Europeia precisam fazer “mudanças fundamentais” em sua política para acolher mais refugiados.

“Este é um momento de definição para a União Europeia, e ela agora não tem outra escolha além de mobilizar toda sua força para esta crise. A única maneira de resolver este problema é a União e todos os Estados-membros implementarem uma estratégia em comum, baseada em responsabilidade, solidariedade e confiança”, declarou Guterres.

A Dinamarca, cujas regras de acolhimento de refugiados são vistas como mais rígidas do que as de muitas nações europeias, indicou a ex-primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt para substitui-lo.

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