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Chávez visita 4 países da América Latina e adia viagem ao Brasil

Plano original era chegar ao Brasil ainda nesta segunda-feira, mas incompatibilidade na agenda com Dilma fez viagem ser postergada

Hugo Chávez: em último programa antes da viagem, presidente criticou ataques à Líbia (Wikimedia Commons)

Hugo Chávez: em último programa antes da viagem, presidente criticou ataques à Líbia (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 08h51.

Brasília - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viaja nesta semana a países da América do Sul. Ele pretendia estar hoje (28) em Brasília, mas, de acordo com assessores do governo, a incompatibilidade na agenda do venezuelano com as atividades da presidente Dilma Rousseff gerou o adiamento do encontro. Ainda não há data para a visita ao Brasil. Ao longo da semana , Chávez irá à Argentina, ao Uruguai, à Bolívia e à Colômbia.

As informações são da Agência Venezuelana de Notícias (AVN).

De acordo com a assessoria, o presidente visitará os quatro países em busca do fortalecimento da integração regional. Ele anunciou a viagem pela região ontem (27), durante o programa de rádio e televisão Alô Presidente 373, que é transmitido da sede do governo, o Palácio de Miraflores, em Caracas.

No programa, Chávez reiterou as críticas aos ataques na Líbia promovidos pelas forças da coalizão internacional e agora liderados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Ele disse que essas reações representam um “desrespeito ao mundo” e citou o “imperialismo” referindo-se ao governo dos Estados Unidos.

"Eu estava vendo: as tropas entraram na Arábia Saudita e no Bahrein, enquanto os 'gringos' torcem. Eles escolhem o alvo: a Líbia, a Síria e o Irã para depois atingir o ponto central, pensando que somos todos estúpidos neste planeta, quer dizer que eles estão protegendo o povo", disse o presidente venezuelano.

Segundo Chávez, há um plano de bombardeio, elaborado pela Otan, para a Venezuela. De acordo com ele, ainda nesta semana, em Caracas, serão discutidas com intelectuais e especialistas questões relativas à opinião pública e à globalização das lutas armadas.

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