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Chávez viaja para Cuba pedindo ajuda de Deus e rodeado de seguidores

Com uma imagem de Jesus Cristo colada no pára-brisa do automóvel oficial, Chávez cumprimentou milhares de pessoas que saíram para ver a passagem de sua caravana

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante um evento com simpatizantes na quinta-feira em Caracas. (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 22h24.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, partiu nesta sexta-feira para Cuba após pedir que Deus o ajude na operação a qual será submetido na próxima semana na capital do país caribenho, Havana, durante um ato de despedida que reuniu milhares de simpatizantes e que se transformou numa exaltação a sua figura.

Com uma imagem de Jesus Cristo colada no pára-brisa do automóvel oficial, Chávez cumprimentou milhares de pessoas que saíram para ver a passagem de sua caravana pelos 26 quilômetros que separam Caracas do aeroporto de Maiquetía, num ato transmitido em cadeia obrigatória para todo o país.

'Eu vou, mas voltarei. E voltarei com mais vida do que nunca para seguir dedicando minha vida inteira à pátria', disse o líder antes de embarcar no avião que o levaria para Havana, onde se submeterá a uma cirurgia para extrair um tumor localizada na mesma região onde foi retirado um câncer de seu organismo em meados de 2011.

Chávez chegou ao aeroporto internacional no meio de uma multidão que jogava flores, cachecóis e pedaços coloridos de papel à sua passagem, enquanto o presidente saudava a multidão.

'Eu prometo que vou me dedicar ao lado de minha equipe médica e aos que me acompanham, de corpo, alma e espírito, com vontade suprema para realizar esta batalha e derrotar a ameaça da nova lesão', afirmou Chávez em referência ao tumor que foi detectado na semana passada durante exame rotineiro em Havana.


O presidente, ao longo da semana, reconheceu a gravidade da lesão, termo que vem usando para se referir à doença, e disse que ela tem uma alta probabilidade de ser maligna, mas se mostrou convencido de que é capaz de superar o problema.

O chefe de estado afirmou ainda que a oposição já está considerando que ele está liquidado, mas Chávez disse que sua figura já transcendeu a própria vida.

'Chávez não se acabou e digo mais, devo dizer que quando este corpo se acabar, Chávez não se acabará porque Chávez já não sou eu, Chávez está nas ruas e fez-se povo e essência nacional', exclamou o emocionado líder.

O presidente enfrentará a terceira intervenção cirúrgica em pouco mais de oito meses. Em 10 de junho do ano passado ele foi operado de um abscesso pélvico e retornou a sala de cirurgia no dia 20 do mesmo mês para extrair um tumor da mesma região e sobre o qual não foi divulgado mais informações.

Chávez, de 57 anos, adiantou que a nova operação de retirada da lesão, de dois centímetros, será realizada na segunda-feira ou na terça-feira.

Hoje, ele afirmou que não deixará de comparecer às eleições presidenciais de 7 de outubro, quando buscará sua terceira reeleição.

'Assim como no ano passado após duas delicadas intervenções cirúrgicas não podia faltar às eleições de 5 de julho, prometo que também não faltarei em 7 de outubro. Estarei com os senhores coroando a vitória popular bolivariana e revolucionária', sentenciou.

Durante a despedida, o presidente esteve acompanhado de suas filhas Rosa Virgínia, María Gabriela e Rosinés. Também participaram do ato membros de seu gabinete, da cúpula militar e dirigentes de seu partido.

Momentos antes, no palácio Miraflores, ao lado de sua filha mais nova, Rosinés, o líder fez um breve discurso no qual assegurou que viajaria para Cuba com o 'espírito fortalecido' pelo 'amor, carinho e boa fé' do povo venezuelano.

'O que vou enfrentar é mais uma de tantas dificuldades que enfrentamos nos últimos anos', explicou Chávez, que pediu aos venezuelanos que em sua ausência tenham 'muita consciência e unidade diante das dificuldades e das adversidades'.

O governante ordenou ontem que seus ministros fiquem alertas a todos os rumores que podem surgir durante sua estadia em Havana e que façam de tudo para estar 'em contato' com os venezuelanos durante estes dias.

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Com uma imagem de Jesus Cristo colada no pára-brisa do automóvel oficial, Chávez cumprimentou milhares de pessoas que saíram para ver a passagem de sua caravana pelos 26 quilômetros que separam Caracas do aeroporto de Maiquetía, num ato transmitido em cadeia obrigatória para todo o país.

'Eu vou, mas voltarei. E voltarei com mais vida do que nunca para seguir dedicando minha vida inteira à pátria', disse o líder antes de embarcar no avião que o levaria para Havana, onde se submeterá a uma cirurgia para extrair um tumor localizada na mesma região onde foi retirado um câncer de seu organismo em meados de 2011.

Chávez chegou ao aeroporto internacional no meio de uma multidão que jogava flores, cachecóis e pedaços coloridos de papel à sua passagem, enquanto o presidente saudava a multidão.

'Eu prometo que vou me dedicar ao lado de minha equipe médica e aos que me acompanham, de corpo, alma e espírito, com vontade suprema para realizar esta batalha e derrotar a ameaça da nova lesão', afirmou Chávez em referência ao tumor que foi detectado na semana passada durante exame rotineiro em Havana.


O presidente, ao longo da semana, reconheceu a gravidade da lesão, termo que vem usando para se referir à doença, e disse que ela tem uma alta probabilidade de ser maligna, mas se mostrou convencido de que é capaz de superar o problema.

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'Chávez não se acabou e digo mais, devo dizer que quando este corpo se acabar, Chávez não se acabará porque Chávez já não sou eu, Chávez está nas ruas e fez-se povo e essência nacional', exclamou o emocionado líder.

O presidente enfrentará a terceira intervenção cirúrgica em pouco mais de oito meses. Em 10 de junho do ano passado ele foi operado de um abscesso pélvico e retornou a sala de cirurgia no dia 20 do mesmo mês para extrair um tumor da mesma região e sobre o qual não foi divulgado mais informações.

Chávez, de 57 anos, adiantou que a nova operação de retirada da lesão, de dois centímetros, será realizada na segunda-feira ou na terça-feira.

Hoje, ele afirmou que não deixará de comparecer às eleições presidenciais de 7 de outubro, quando buscará sua terceira reeleição.

'Assim como no ano passado após duas delicadas intervenções cirúrgicas não podia faltar às eleições de 5 de julho, prometo que também não faltarei em 7 de outubro. Estarei com os senhores coroando a vitória popular bolivariana e revolucionária', sentenciou.

Durante a despedida, o presidente esteve acompanhado de suas filhas Rosa Virgínia, María Gabriela e Rosinés. Também participaram do ato membros de seu gabinete, da cúpula militar e dirigentes de seu partido.

Momentos antes, no palácio Miraflores, ao lado de sua filha mais nova, Rosinés, o líder fez um breve discurso no qual assegurou que viajaria para Cuba com o 'espírito fortalecido' pelo 'amor, carinho e boa fé' do povo venezuelano.

'O que vou enfrentar é mais uma de tantas dificuldades que enfrentamos nos últimos anos', explicou Chávez, que pediu aos venezuelanos que em sua ausência tenham 'muita consciência e unidade diante das dificuldades e das adversidades'.

O governante ordenou ontem que seus ministros fiquem alertas a todos os rumores que podem surgir durante sua estadia em Havana e que façam de tudo para estar 'em contato' com os venezuelanos durante estes dias.

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