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Chávez vai destacar necessidade de união dos líderes

Em conversa com a presidente Dilma, o líder venezuelano deve ressaltar a importância da criação da Unasul

A agenda entre Dilma e Chávez deve durar cerca de quatro horas; esta será a segunda vez que eles se encontram (Agência Brasil)

A agenda entre Dilma e Chávez deve durar cerca de quatro horas; esta será a segunda vez que eles se encontram (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 08h18.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, conversam hoje (6) sobre a criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorrerá em julho, em Caracas, e a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Os presidentes participarão da cerimônia de criação da Celac, que atuará como um mecanismo de integração entre os países, dando prioridades para as questões sociais. No bloco estarão 33 países da América do Sul, América Central e do Caribe. Na reunião, na Venezuela, também será celebrado o bicentenário da independência do país.

Em relação à Unasul, Chávez deverá destacar hoje, durante a conversa com Dilma, a necessidade de que o Brasil ratifique o tratado de criação do bloco. As informações são da Embaixada da Venezuela no Brasil.

O tratado de criação da Unasul aguarda ratificação por nove dos 12 países-membros para que passe a valer sob o ponto de vista jurídico. O Brasil, o Paraguai e a Colômbia ainda não ratificaram o tratado. O acordo deve ser aprovado pelo Congresso Nacional. A Unasul reúne os 12 países da América do Sul cujo objetivo é aprofundar a integração da região.

A agenda entre Dilma e Chávez deve durar cerca de quatro horas, com reunião privada entre os presidentes, declaração à imprensa e almoço. Pelo menos 30 acordos de parceria entre a Venezuela e o Brasil foram discutidos desde o fim do mês passado até o último fim de semana. Porém, alguns deles deverão ficar para a segunda etapa da reunião de Chávez com Dilma, em julho.

Esta é a segunda vez que Dilma e Chávez se encontram. A primeira foi na cerimônia de posse de Dilma, quando os dois combinaram a visita do venezuelano ao Brasil. Inicialmente, o encontro estava marcado para 10 de maio, mas na véspera foi adiado em função de uma inflamação no joelho de Chávez.

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