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Chávez precisa percorrer longo caminho para recuperar saúde

Segundo o genro de Hugo Chávez, ministro Jorge Arreaza," já é possível entendê-lo, apesar de respirar através de um tubo na traqueia que dificulta a fala"


	Hugo Chávez ao lado de suas filhas em hospital de Havana, Cuba: Arreaza atribuiu à "direita venezuelana e internacional" as versões que "o comandante tinha morrido ou que tinha perdido a voz para sempre".
 (Divulgação)

Hugo Chávez ao lado de suas filhas em hospital de Havana, Cuba: Arreaza atribuiu à "direita venezuelana e internacional" as versões que "o comandante tinha morrido ou que tinha perdido a voz para sempre". (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 15h37.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ainda precisa "percorrer um longo caminho" para recuperar sua saúde, mas já é possível "entendê-lo", apesar de respirar através de um tubo na traqueia que dificulta a fala, disse nesta sexta-feira seu genro e ministro Jorge Arreaza.

"Aí está o comandante, que não só está vivo, mas está tomando decisões nos âmbitos familiar, governamental e, como nunca, com uma clareza sobre os rumos da revolução bolivariana", disse Arreaza.

O ministro da Ciência e Tecnologia, que é casado com uma das filhas de Chávez, falou com o canal de televisão "Telesur", pouco depois de mostrar em rede nacional as fotografias do presidente.

As últimas imagens de Chávez foram divulgadas pela televisão no dia 10 de dezembro, pouco antes de sua viagem a Cuba para se submeter à cirurgia. A operação teve complicações por consequência de uma hemorragia que levou a um pós-operatório "complexo", segundo o governo.

Uma das complicações desse pós-operatório é a "dificuldade para Chávez se comunicar verbalmente, no entanto é possível entendê-lo", já que respira através de um tubo na traqueia, acrescentou Arreaza.

"Se prestamos atenção, é possível entender perfeitamente suas decisões, isso quando não as escreve. Ele se comunica e é compreendido. Não tem a voz característica, mas isto é um processo reversível e esperamos voltar a escutá-lo", disse.

Arreaza atribuiu à "direita venezuelana e internacional" as versões que "o comandante tinha morrido ou que tinha perdido a voz para sempre".

"São puras especulações da imprensa e dos agentes que acreditamos serem da inteligência de outros países e médicos, infelizmente", afirmou Arreaza. 

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