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Chávez envia mensagem de apoio a Al-Assad

Presidente venezuelano afirmou que são terroristas infiltrados que têm provocado as mortes no país do Oriente Médio

Hugo Chávez, presidente da Venezuela: sanções à Síria são "loucura imperial" (Michael Nagle/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 09h12.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviou nesta segunda-feira uma mensagem de apoio ao líder sírio, Bachar Al-Assad, cujo governo tem reprimido com violência uma onda de protestos que já dura semanas, e acusou a comunidade internacional de "cinismo" diante da situação na Síria.

"Saudamos o presidente Bashar Al Assad. Estão infiltrando terroristas na Síria e produzindo violência e mortos. Mais uma vez, o culpado é o presidente, sem que ninguém investigue nada", disse Chávez.

Segundo Chávez, um aliado declarado de Al-Assad na América Latina, a comunidade internacional cometerá uma "loucura imperial" se atacar militarmente a Síria com o pretexto de "defender o povo".

"Já começam a dizer que vão sancionar o governo, que vão congelar bens, bloqueá-los, jogar bombas para defender o povo. Isto é cinismo, mas este é o império, a loucura imperial".

As forças de segurança agiram com violência nesta segunda-feira em várias cidades da Síria, provocando ao menos 25 mortos em Deraa, no sul do país, onde teve início o movimento de protesto contra o regime.

O presidente Al-Assad parece ter optado pela solução militar para esmagar o movimento de contestação sem precedentes no país, mobilizando milhares de soldados em Deraa, 100 km ao sul de Damasco, e em outras áreas da Síria.

Desde o início dos protestos, no dia 15 de março, a repressão já deixou 366 mortos.

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"Saudamos o presidente Bashar Al Assad. Estão infiltrando terroristas na Síria e produzindo violência e mortos. Mais uma vez, o culpado é o presidente, sem que ninguém investigue nada", disse Chávez.

Segundo Chávez, um aliado declarado de Al-Assad na América Latina, a comunidade internacional cometerá uma "loucura imperial" se atacar militarmente a Síria com o pretexto de "defender o povo".

"Já começam a dizer que vão sancionar o governo, que vão congelar bens, bloqueá-los, jogar bombas para defender o povo. Isto é cinismo, mas este é o império, a loucura imperial".

As forças de segurança agiram com violência nesta segunda-feira em várias cidades da Síria, provocando ao menos 25 mortos em Deraa, no sul do país, onde teve início o movimento de protesto contra o regime.

O presidente Al-Assad parece ter optado pela solução militar para esmagar o movimento de contestação sem precedentes no país, mobilizando milhares de soldados em Deraa, 100 km ao sul de Damasco, e em outras áreas da Síria.

Desde o início dos protestos, no dia 15 de março, a repressão já deixou 366 mortos.

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