Chávez diz esperar criar boa relação com Igreja Católica
"A Igreja pode realizar muito junto ao governo na luta contra a pobreza, a miséria, a criminalidade e muitos dos males que ainda temos"
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2012 às 17h20.
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , disse nesta quarta-feira que espera que seu governo estabeleça uma boa relação "com a hierarquia católica" para que possam "trabalhar juntos" na luta contra a pobreza, a miséria e a criminalidade.
"Espero que consigamos estabelecer uma boa relação com a hierarquia católica e trabalhar juntos pelo país", disse o líder no Palácio presidencial de Miraflores após se reunir com a ministra do Desenvolvimento Social da Argentina, Alicia Kirchner, ato transmitido pelo canal público "Venezolana de Televisión" ("VTV").
As relações do governo de Chávez com a Igreja Católica foram difíceis desde sua chegada ao poder em 1999, mas atingiram o ponto máximo de tensão em 2010, quando houve uma ruptura.
"A Igreja pode realizar muito junto ao governo na luta contra a pobreza, a miséria, a criminalidade e muitos dos males que ainda temos", reiterou Chávez, que buscará sua terceira reeleição consecutiva nas eleições de 7 de outubro.
O presidente fez o pronunciamento na reunião que seu vice-presidente, Elías Jaua, realizou ontem com autoridades da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV).
Em julho de 2010 Chávez chamou os sacerdotes de "homens das cavernas" depois que a CEV apoiou o cardeal Jorge Urosa, que acusou o presidente de violar a Constituição e planejar instaurar uma "ditadura comunista".
Chávez anunciou então que iria dedicar sua vida a criticar Urosa e decretou que fosse revisto um convênio de 1964 pelo qual o Estado venezuelano concede privilégios à Igreja Católica e compromete recursos estatais para financiar obras sociais e projetos educativos católicos.
O assunto não foi adiante e, em 27 de abril, o governo doou quase US$ 294 milhões a uma rede de colégios católicos.
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , disse nesta quarta-feira que espera que seu governo estabeleça uma boa relação "com a hierarquia católica" para que possam "trabalhar juntos" na luta contra a pobreza, a miséria e a criminalidade.
"Espero que consigamos estabelecer uma boa relação com a hierarquia católica e trabalhar juntos pelo país", disse o líder no Palácio presidencial de Miraflores após se reunir com a ministra do Desenvolvimento Social da Argentina, Alicia Kirchner, ato transmitido pelo canal público "Venezolana de Televisión" ("VTV").
As relações do governo de Chávez com a Igreja Católica foram difíceis desde sua chegada ao poder em 1999, mas atingiram o ponto máximo de tensão em 2010, quando houve uma ruptura.
"A Igreja pode realizar muito junto ao governo na luta contra a pobreza, a miséria, a criminalidade e muitos dos males que ainda temos", reiterou Chávez, que buscará sua terceira reeleição consecutiva nas eleições de 7 de outubro.
O presidente fez o pronunciamento na reunião que seu vice-presidente, Elías Jaua, realizou ontem com autoridades da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV).
Em julho de 2010 Chávez chamou os sacerdotes de "homens das cavernas" depois que a CEV apoiou o cardeal Jorge Urosa, que acusou o presidente de violar a Constituição e planejar instaurar uma "ditadura comunista".
Chávez anunciou então que iria dedicar sua vida a criticar Urosa e decretou que fosse revisto um convênio de 1964 pelo qual o Estado venezuelano concede privilégios à Igreja Católica e compromete recursos estatais para financiar obras sociais e projetos educativos católicos.
O assunto não foi adiante e, em 27 de abril, o governo doou quase US$ 294 milhões a uma rede de colégios católicos.