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Chanceleres vão a Quito para defender democracia

Vários países membros da Unasul enviarão representantes para a capital equatoriana

O secretário-geral da Unasul, Nestor Kirchner, também irá a Quito nesta sexta-feira (1º/10) para tentar conter a crise no Equador (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2010 às 13h32.

Quito - Os chanceleres de vários países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) chegarão ao Equador nesta sexta-feira, um dia depois da crise provocada por policiais rebelados, que mantiveram o presidente Rafael Correa cercado em um hospital.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Equador, Kinto Luccas, disse à Agência Efe que a chegada do grupo está prevista para acontecer entre 16h e 17h da hora local (entre 18h e 19h de Brasília).

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Luccas disse que a maioria dos chanceleres viajará em dois aviões, um brasileiro e outro argentino, diretamente de Buenos Aires, onde se reuniram ontem à noite devido à crise provocada no Equador pelo protesto de policiais contra a eliminação de benefícios profissionais.

"Estão confirmados todos os países", disse, informando ainda que o Brasil será representado pelo seu vice-chanceler, Antonio Patriota.

Luccas assinalou que os delegados sul-americanos se reunirão com o titular da diplomacia equatoriana, Ricardo Patiño, na sede da Chancelaria, e também com Correa, provavelmente no palácio de Carondelet, a sede do Executivo.

Além disso, irão ao país o secretário-geral da Unasul, o argentino Néstor Kirchner, e o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, indicou.

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