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Chanceleres da UE reúnem-se para discutir crise no mundo árabe

Discussões vão acontecer no momento em que a Líbia passa pela fase de maior tensão dos últimos 7 dias

Bahrein: países árabes vivem tensão após queda dos regimes no Egito e Tunísia

Bahrein: países árabes vivem tensão após queda dos regimes no Egito e Tunísia

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 10h07.

Brasília - O agravamento da crise nos países muçulmanos no Norte da África e no Oriente Médio é tema hoje (21) da reunião, em Bruxelas, na Bélgica, dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia – formada por 27 nações. As discussões começaram informalmente ontem (20) e deverão ser concluídas nesta tarde. As informações são da agência pública de Portugal, Lusa.

As discussões ocorrem no momento em que a Líbia passa pela fase de maior tensão dos últimos sete dias. Organizações não governamentais informam que pelo menos 233 morreram nos conflitos entre manifestantes e policiais. No Bahrein, o clima também é de apreensão pois além das manifestações nas ruas, a oposição está dividida e não encontra consenso.

A série de protestos, que começou na Tunísia e gerou a renúncia do ex-presidente Ben Ali – depois de 23 anos no poder – e estendeu-se até o Egito também provocando a saída do ex-presidente Hosni Mubarak, após quase 30 anos no governo. Também há protestos em outros países da região em que os manifestantes reivindicam mudanças nos governos e alterações constitucionais.

O ministro das Relações Exteriores de Portugal, Luís Amado, disse que o assunto deve ter a atenção máxima das autoridades porque há uma reação em cadeia ocorrendo na região. Amado lembrou que, em 2007, Portugal tentou “imprimir uma sensibilidade própria para os problemas que se desenvolvem em toda a fronteira mediterrânica e oriental da União Europeia”.

Porém, as reuniões desta semana dos ministros são apenas parte das preparações para a Cúpula da Primavera, marcada para março. A ideia é elaborar uma posição comum no Conselho Europeu – que reunirá presidentes da República e primeiros-ministros – para uma resposta global.

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