Chanceler teria tentado "comprar" URSS pela reunificação da Alemanha
Valor chegaria a US$ 2,5 bilhões ao ano por dez anos
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2011 às 11h25.
Berlim - Durante o período que exerceu o cargo de chanceler alemão, entre 1963 e 1966, o democrata-cristão Ludwig Erhard teria tentado conseguir a reunificação das duas Alemanhas mediante o pagamento de somas milionárias à União Soviética, segundo informou neste sábado a revista "Der Spiegel".
A publicação, que cita documentos da CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) e do Departamento de Estado americano divulgados recentemente, aponta que os EUA foram informados daquele que ficou conhecido como "Plano Erhard", na qualidade de potenciais mediadores.
A soma considerada para o pagamento à URSS que o então chefe da Chancelaria federal, Ludger Westrick, revelou ao embaixador americano em Bonn George McGhee chegava a "US$ 2,5 bilhões ao ano por dez anos".
No entanto, em seus expedientes e protocolos os diplomatas americanos qualificaram o plano de "imaturo e pouco realista" e não concederam "praticamente nenhuma" perspectiva de sucesso, enquanto McGhee chegou a fazer referência a uma "considerável ingenuidade política".
Quando o chanceler alemão solicitou ao então presidente americano Lyndon B. Johnson em uma conversa privada que apresentasse seu plano a Nikita Kruschev, o chefe da Casa Branca teria respondido apenas que não tinha intenção de se reunir com o dirigente soviético.
Berlim - Durante o período que exerceu o cargo de chanceler alemão, entre 1963 e 1966, o democrata-cristão Ludwig Erhard teria tentado conseguir a reunificação das duas Alemanhas mediante o pagamento de somas milionárias à União Soviética, segundo informou neste sábado a revista "Der Spiegel".
A publicação, que cita documentos da CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) e do Departamento de Estado americano divulgados recentemente, aponta que os EUA foram informados daquele que ficou conhecido como "Plano Erhard", na qualidade de potenciais mediadores.
A soma considerada para o pagamento à URSS que o então chefe da Chancelaria federal, Ludger Westrick, revelou ao embaixador americano em Bonn George McGhee chegava a "US$ 2,5 bilhões ao ano por dez anos".
No entanto, em seus expedientes e protocolos os diplomatas americanos qualificaram o plano de "imaturo e pouco realista" e não concederam "praticamente nenhuma" perspectiva de sucesso, enquanto McGhee chegou a fazer referência a uma "considerável ingenuidade política".
Quando o chanceler alemão solicitou ao então presidente americano Lyndon B. Johnson em uma conversa privada que apresentasse seu plano a Nikita Kruschev, o chefe da Casa Branca teria respondido apenas que não tinha intenção de se reunir com o dirigente soviético.