Chanceler boliviano liberado após ser forçado a marchar com indígenas
Após quatro horas de caminhada, David Choquehuanca foi liberado por indígenas amazônicos
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2011 às 16h59.
Yucumo - O chanceler boliviano David Choquehuanca foi liberado por indígenas amazônicos, após ser obrigado, este sábado, a marchar por quatro horas com eles, após confrontos com a polícia que terminaram com um oficial ferido, constatou um jornalista da AFP.
"Fui obrigado a marchar, fui obrigado", disse Choquehuanca, visivelmente cansado após chegar a Yucumo, 320 km a nordeste de La Paz, onde colonos pró-governamentais mantêm uma interrupção de estradas há três semanas e ameaçam impedir pela força que os manifestantes indígenas opositores sigam seu caminho.
O chanceler boliviano, que tentava reiniciar negociações com os indígenas contrários à construção de uma rodovia através de uma reserva ecológica, foi utilizado como escudo para romper uma barreira policial.
Os incidentes ocorreram logo depois que o chefe da diplomacia boliviana tentou reiniciar um diálogo com os indígenas, que há mais de um mês caminham até La Paz para protestar contra uma via asfaltada promovida pelo presidente Evo Morales.
Os indígenas insistiram em prosseguir com a marcha e usaram o diplomata para forçar a passagem ante a barreira de policiais, rompendo o cordão de isolamento sobre uma ponte, enquanto que Choquehuanca era obrigado a encabeçar o movimento.
O chefe da diplomacia boliviana, da etnia aimara, foi obrigado a caminhar com os indígenas, confirmou o vice-ministro da Coordenação Governamental, Wilfredo Chávez.
A estrada em questão é parte da rodovia que unirá os oceanos Pacífico e Atlântico e promoverá o comércio na América do Sul. O projeto é financiado pelo Brasil, com custo total de 415 milhões de dólares.
Yucumo - O chanceler boliviano David Choquehuanca foi liberado por indígenas amazônicos, após ser obrigado, este sábado, a marchar por quatro horas com eles, após confrontos com a polícia que terminaram com um oficial ferido, constatou um jornalista da AFP.
"Fui obrigado a marchar, fui obrigado", disse Choquehuanca, visivelmente cansado após chegar a Yucumo, 320 km a nordeste de La Paz, onde colonos pró-governamentais mantêm uma interrupção de estradas há três semanas e ameaçam impedir pela força que os manifestantes indígenas opositores sigam seu caminho.
O chanceler boliviano, que tentava reiniciar negociações com os indígenas contrários à construção de uma rodovia através de uma reserva ecológica, foi utilizado como escudo para romper uma barreira policial.
Os incidentes ocorreram logo depois que o chefe da diplomacia boliviana tentou reiniciar um diálogo com os indígenas, que há mais de um mês caminham até La Paz para protestar contra uma via asfaltada promovida pelo presidente Evo Morales.
Os indígenas insistiram em prosseguir com a marcha e usaram o diplomata para forçar a passagem ante a barreira de policiais, rompendo o cordão de isolamento sobre uma ponte, enquanto que Choquehuanca era obrigado a encabeçar o movimento.
O chefe da diplomacia boliviana, da etnia aimara, foi obrigado a caminhar com os indígenas, confirmou o vice-ministro da Coordenação Governamental, Wilfredo Chávez.
A estrada em questão é parte da rodovia que unirá os oceanos Pacífico e Atlântico e promoverá o comércio na América do Sul. O projeto é financiado pelo Brasil, com custo total de 415 milhões de dólares.