CGU constata onda de irregularidades do Dnit em MS
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes tem serviços com qualidade deficiente no Mato Grosso do Sul
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 14h48.
São Paulo - Execução de serviços com qualidade deficiente, superfaturamento e inexistência ou inadequação de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da obra. Essas são algumas das irregularidades encontradas na execução de serviços sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Mato Grosso do Sul.
A constatação foi feita por uma equipe de peritos da Controladoria-Geral da União (CGU) em seis obras de rodovias federais que cortam o Estado, em novembro do ano passado. Agora foram definidos prazos para fazer as correções e o Ministério Público Federal se prontificou a acompanhar os trabalhos. O mesmo órgão também cobra do Dnit outras providências.
Este ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) também apontou problemas em obras de recuperação em 50 quilômetros da BR-163: fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa nas obras; execução de serviços com qualidade deficiente e projeto executivo deficiente ou desatualizado. O mesmo tipo de problema foi apontado nos serviços efetuados na BR-267, num trecho inicial de 62 quilômetros da rodovia.
"O Dnit-MS não tem nenhuma questão na Justiça, por irregularidades em obras", defende-se o superintendente do Dnit-MS, Marcelo Miranda Soares. "Estamos providenciando todas as correções solicitadas pela CGU e pelo Ministério Público. As obras prosseguem normalmente, sem interrupção."
Ex-governador e ex-senador, Marcelo Miranda está no cargo desde 2007, por indicação do ex-governador Zeca do PT. Ele tenta, no entanto, amenizar esse vínculo. "Não sou um apadrinhado. Tenho o apoio de toda a classe política, sem exceção partidária."
Miranda foi peemedebista, passou pelo PL, pelo PDT e agora é filiado ao PR. A superintendência do Dnit em Mato Grosso do Sul é o primeiro cargo público que ele ocupa desde que deixou o governo do Estado em 1990. As obras em estradas federais que ocorreram durante sua gestão no Dnit consumiram até agora pouco mais de R$ 2 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Execução de serviços com qualidade deficiente, superfaturamento e inexistência ou inadequação de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da obra. Essas são algumas das irregularidades encontradas na execução de serviços sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Mato Grosso do Sul.
A constatação foi feita por uma equipe de peritos da Controladoria-Geral da União (CGU) em seis obras de rodovias federais que cortam o Estado, em novembro do ano passado. Agora foram definidos prazos para fazer as correções e o Ministério Público Federal se prontificou a acompanhar os trabalhos. O mesmo órgão também cobra do Dnit outras providências.
Este ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) também apontou problemas em obras de recuperação em 50 quilômetros da BR-163: fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa nas obras; execução de serviços com qualidade deficiente e projeto executivo deficiente ou desatualizado. O mesmo tipo de problema foi apontado nos serviços efetuados na BR-267, num trecho inicial de 62 quilômetros da rodovia.
"O Dnit-MS não tem nenhuma questão na Justiça, por irregularidades em obras", defende-se o superintendente do Dnit-MS, Marcelo Miranda Soares. "Estamos providenciando todas as correções solicitadas pela CGU e pelo Ministério Público. As obras prosseguem normalmente, sem interrupção."
Ex-governador e ex-senador, Marcelo Miranda está no cargo desde 2007, por indicação do ex-governador Zeca do PT. Ele tenta, no entanto, amenizar esse vínculo. "Não sou um apadrinhado. Tenho o apoio de toda a classe política, sem exceção partidária."
Miranda foi peemedebista, passou pelo PL, pelo PDT e agora é filiado ao PR. A superintendência do Dnit em Mato Grosso do Sul é o primeiro cargo público que ele ocupa desde que deixou o governo do Estado em 1990. As obras em estradas federais que ocorreram durante sua gestão no Dnit consumiram até agora pouco mais de R$ 2 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.