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Cesp questiona oferta do governo para renovar concessão

A Cesp reforçou que tem até 4 de dezembro para assinar ou não o contrato para prorrogar o prazo de suas concessões

Hidrelétrica Ilha Solteira, a maior da Cesp, no Rio Paraná:  executivos da Cesp pleiteavam um valor de indenização dos ativos de geração não amortizados entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões (Divulgação/Cesp)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 18h19.

São Paulo - A Cesp informou por meio de comunicado nesta segunda-feira que questionará a proposta do governo federal para a renovação do prazo de concessão das usinas Ilha Solteira, Três Irmãos e Jupiá, anunciadas na última quinta-feira (01). "Valendo-se do que permite a lei e os regulamentos, a Cesp questionará, em prazo hábil, a composição das tarifas iniciais e sua metodologia, o tratamento a ser dado aos demais custos, a composição dos valores e a metodologia utilizada para fins de apuração do valor novo de reposição e da depreciação", informa nota da empresa.

Apesar disso, a Cesp reforçou que tem até 4 de dezembro para assinar ou não o contrato para prorrogar o prazo de suas concessões. Vale lembrar que, antes de o governo federal divulgar as condições para a extensão do prazo das concessões vincendas a partir de 2015, executivos da Cesp pleiteavam um valor de indenização dos ativos de geração não amortizados entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões. No entanto, o montante proposto pelo Ministério de Minas e Energia (MME) gira em torno de R$ 1 bilhão.

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Procurada pela reportagem, a companhia disse que só irá se manifestar após análise aprofundada das propostas do governo federal para o tema.

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