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Césio radioativo é detectado fora do porto de Fukushima

A operadora da central Fukushima, Tepco, anunciou ter detectado uma pequena quantidade de césio em amostras obtidas no Oceano Pacífico, fora do porto da central

O governador de Fukushima, Yuhei Sato (de capacete laranja) inspeciona a usina nuclear: Tepco não sabe exatamente a causa do aumento da radioatividade (Japan Pool/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 10h21.

Tóquio - A operadora da central nuclear Fukushima , Tepco , anunciou ter detectado uma pequena quantidade de césio em amostras obtidas no Oceano Pacífico, fora do porto da central.

De acordo com documentos, a Tokyo Electric Power detectou 1,6 becquerel de césio 137 por litro de água do mar, em uma amostra de 18 de outubro obtida a um quilômetro da central afetada em março de 2011 por um tsunami.

A empresa não sabe exatamente a causa do aumento da radioatividade, mas destacou que não encontrou nada nas outras amostras obtidas de locais diferentes, o que atenua os temores de propagação.

O nível é inferior ao limite estabelecido para a água potável (10 becquerels por litro) pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ). No entanto, contradiz declarações recentes do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Ele afirmou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em setembro, e repetiu em outras ocasiões desde então, que os efeitos da radioatividade estavam "bloqueados a 0,3 quilômetro quadrado do porto da central".

Mas o local de onde foi retirada a amostra e onde foi detectado o césio radioativo pela segunda vez (em 8 de outubro a medição foi de 1,4 becquerel por litro), fica justamente fora do porto.

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A empresa não sabe exatamente a causa do aumento da radioatividade, mas destacou que não encontrou nada nas outras amostras obtidas de locais diferentes, o que atenua os temores de propagação.

O nível é inferior ao limite estabelecido para a água potável (10 becquerels por litro) pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ). No entanto, contradiz declarações recentes do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Ele afirmou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em setembro, e repetiu em outras ocasiões desde então, que os efeitos da radioatividade estavam "bloqueados a 0,3 quilômetro quadrado do porto da central".

Mas o local de onde foi retirada a amostra e onde foi detectado o césio radioativo pela segunda vez (em 8 de outubro a medição foi de 1,4 becquerel por litro), fica justamente fora do porto.

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