Mundo

Cerca de 5 mil russos combatem pelo EI, dizem especialistas

O chefe de polícia russo destacou que parte dessas informações foi confirmada por documentos e que o restante está em fase de comprovação


	Bandeira do Estado Islâmico: polícia russa antecipou que o Centro Antiterrorista preparará em breve um documentário sobre as técnicas de recrutamento do EI
 (Jm Lopez/AFP)

Bandeira do Estado Islâmico: polícia russa antecipou que o Centro Antiterrorista preparará em breve um documentário sobre as técnicas de recrutamento do EI (Jm Lopez/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 07h52.

Moscou - Aproximadamente 5 mil cidadãos da Rússia estão entre as fileiras de combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), de acordo com estimativas de especialistas, afirmou nesta quarta-feira o chefe do Centro Antiterrorista da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), o coronel da polícia Andrei Novikov.

"Atualmente, de acordo com os serviços secretos, estão nas fileiras do EI cerca de 2 mil cidadãos russos. Mas alguns analistas estimam que este número se aproxima dos 5 mil", disse Novikov, em uma entrevista à agência "Interfax".

O chefe de polícia russo destacou que parte dessas informações foi confirmada por documentos e que o restante está em fase de comprovação.

Neste trabalho, acrescentou Novikov, participam os serviços secretos de todos os países da comunidade pós-soviética.

"Só com bombardeios não será possível vencer o EI", disse Novikov, que enfatizou a necessidade de se fortalecer a propaganda e os trabalhos policiais para diminuir as possibilidades de o grupo terrorista recrutar novos adeptos nos países da CEI.

O policial antecipou que o Centro Antiterrorista, com a colaboração dos serviços de segurança do Quirguistão, preparará em breve um documentário sobre as técnicas de recrutamento do EI e as rotas utilizadas para enviar combatentes à Síria.

"Acredito que isto servirá para que parte da juventude tenha as coisas claras", disse Novikov, que acrescentou que o filme incluirá testemunhos de pessoas que lutaram nas fileiras do EI e que retornaram a seus países. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstado IslâmicoEuropaRússiaTerrorismo

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia