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Cerca de 450 presos se declaram em greve de fome

Os presidiários denunciam sua situação na prisão e protestam contra as novas medidas impostas às visitas

Irmandade Muçulmana: membros da Irmandade denunciaram que acusações contra são uma tentativa do exército e o governo interino do Egito de legitimar o golpe de Estado (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 14h12.

Cairo - Cerca 450 seguidores e membros da Irmandade Muçulm ana, presos na penitenciária de Torá no Cairo, se declararam nesta segunda-feira em greve de fome em protesto contra as condições de vida na cadeia, informou a Agência Efe um porta-voz da organização, Islã Tawfik.

Os presidiários denunciam sua situação na prisão e protestam contra as novas medidas impostas às visitas, nas quais "só é permitido falar com os parentes separados por um vidro e através de telefone, o que constitui uma violação de seus direitos humanos", denunciou Tawfik.

Uma fonte de segurança explicou à Agência Efe que a divisória de vidro que separa os presos de seus parentes durante as visitas "é uma medida habitual e normal, que existe em todos os países do mundo".

A fonte disse ainda que os presos exigem sua libertação apesar dos "atos de terrorismo que cometeram e pelos quais foram detidos", e adverte que as autoridades "não cederão" perante a greve de fome.

"Sua situação na prisão é lamentável porque há muitos presos em cada cela e uma grande falta de higiene", disse o porta-voz da Confraria.

Igualmente, o porta-voz advertiu que os presos não pedem sua libertação com essa greve, porque não reconhecem "ao governo golpista que ordenou sua detenção", em alusão às autoridades que assumiram o poder no Egito após o golpe de Estado que em 3 de julho derrubou o presidente do país, o islamita Mohammed Mursi.

A Irmandade Muçulmana denunciaram que as acusações contra seus dirigentes estão politizadas e são uma tentativa do exército e o governo interino do Egito de legitimar o golpe de Estado.

Desde a derrocada de Mursi, as novas autoridades detiveram e processaram os principais responsáveis da Irmandade Muçulmana, enquanto reprimiram os protestos de seus simpatizantes.

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Os presidiários denunciam sua situação na prisão e protestam contra as novas medidas impostas às visitas, nas quais "só é permitido falar com os parentes separados por um vidro e através de telefone, o que constitui uma violação de seus direitos humanos", denunciou Tawfik.

Uma fonte de segurança explicou à Agência Efe que a divisória de vidro que separa os presos de seus parentes durante as visitas "é uma medida habitual e normal, que existe em todos os países do mundo".

A fonte disse ainda que os presos exigem sua libertação apesar dos "atos de terrorismo que cometeram e pelos quais foram detidos", e adverte que as autoridades "não cederão" perante a greve de fome.

"Sua situação na prisão é lamentável porque há muitos presos em cada cela e uma grande falta de higiene", disse o porta-voz da Confraria.

Igualmente, o porta-voz advertiu que os presos não pedem sua libertação com essa greve, porque não reconhecem "ao governo golpista que ordenou sua detenção", em alusão às autoridades que assumiram o poder no Egito após o golpe de Estado que em 3 de julho derrubou o presidente do país, o islamita Mohammed Mursi.

A Irmandade Muçulmana denunciaram que as acusações contra seus dirigentes estão politizadas e são uma tentativa do exército e o governo interino do Egito de legitimar o golpe de Estado.

Desde a derrocada de Mursi, as novas autoridades detiveram e processaram os principais responsáveis da Irmandade Muçulmana, enquanto reprimiram os protestos de seus simpatizantes.

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