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Cerca de 35 mil venezuelanos vão à Colômbia fazer compras

Espera-se que até 75 mil pessoas entrem no país até às 17h locais (21h em Brasília), horário no qual a fronteira será novamente fechada

Venezuela: mantimentos, produtos de primeira necessidade e remédios estão em falta no país (Marco Bello / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2016 às 14h12.

Cúcuta - Cerca de 35 mil venezuelanos cruzaram no início da manhã desde domingo a fronteira com a Colômbia para comprar mantimentos, produtos de primeira necessidade e remédios , em uma nova jornada de abertura temporária da divisa entre os dois países, informaram fontes oficiais.

Os cidadãos venezuelanos foram até as cidades de Cúcuta e Puerto Santander através de três pontes internacionais que ligam os dois países, indicou a Migração Colômbia em comunicado.

Espera-se que até 75 mil pessoas entrem no país até às 17h locais (21h em Brasília), horário no qual a fronteira será novamente fechada.

As passagens entre o estado venezuelano de Táchira e o departamento colombiano de Norte de Santander, cuja capital é Cúcuta, foram fechadas em 19 de agosto do ano passado, após ordem do presidente Nicolás Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostas organizações paramilitares.

A medida se estendeu posteriormente para todos os 2.219 quilômetros de fronteira entre os dois países.

O jornal "La Opinión", de Cúcuta, mostrou em vários vídeos que os cidadãos que cruzaram a ponte Simón Bolívar, entre San Antonio de Táchira e a capital de Norte de Santander, agradeciam às autoridades colombianas por permitirem o acesso.

Para responder à situação, a Migração Colômbia enviou a Cúcuta dois grupos especiais de oficiais para facilitar e dinamizar o acesso dos venezuelanos. O diretor-geral do órgão, Christian Krüger Sarmiento, disse que eles foram distribuídos de "forma estratégica" entre as três pontes e estão capacitados para lidar com crises.

"Cientes da situação que vivem nossos irmãos venezuelanos e buscando evitar que ocorram inconvenientes durante a entrada dos mais de 75 mil estrangeiros, a Migração Colômbia dotou seus oficiais, nos três pontos, de modernos equipamentos móveis", explicou.

O Exército e a Polícia Nacional da Colômbia também preparam uma operação especial, que inclui um reforço na fiscalização na área metropolitana de Cúcuta para evitar alterações da ordem pública.

O objetivo dessas aberturas temporárias, segundo o governo da Colômbia, é "apoiar de forma solidária a população que pede a entrada transitória ao território colombiano, cooperar em assuntos que incidam positivamente na região da fronteira e avançar rumo uma abertura segura e sustentável da mesma"

Apesar de a abertura estar prevista para hoje, milhares de venezuelanos se reuniram ontem na passagem fronteiriça de San Antonio de Táchira, o que obrigou as autoridades a permitir a passagem dessas pessoas.

No total, cerca de 44 mil venezuelanos entraram no país vizinho ontem, segundo dados divulgados pela Migração Colômbia.

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Cúcuta - Cerca de 35 mil venezuelanos cruzaram no início da manhã desde domingo a fronteira com a Colômbia para comprar mantimentos, produtos de primeira necessidade e remédios , em uma nova jornada de abertura temporária da divisa entre os dois países, informaram fontes oficiais.

Os cidadãos venezuelanos foram até as cidades de Cúcuta e Puerto Santander através de três pontes internacionais que ligam os dois países, indicou a Migração Colômbia em comunicado.

Espera-se que até 75 mil pessoas entrem no país até às 17h locais (21h em Brasília), horário no qual a fronteira será novamente fechada.

As passagens entre o estado venezuelano de Táchira e o departamento colombiano de Norte de Santander, cuja capital é Cúcuta, foram fechadas em 19 de agosto do ano passado, após ordem do presidente Nicolás Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostas organizações paramilitares.

A medida se estendeu posteriormente para todos os 2.219 quilômetros de fronteira entre os dois países.

O jornal "La Opinión", de Cúcuta, mostrou em vários vídeos que os cidadãos que cruzaram a ponte Simón Bolívar, entre San Antonio de Táchira e a capital de Norte de Santander, agradeciam às autoridades colombianas por permitirem o acesso.

Para responder à situação, a Migração Colômbia enviou a Cúcuta dois grupos especiais de oficiais para facilitar e dinamizar o acesso dos venezuelanos. O diretor-geral do órgão, Christian Krüger Sarmiento, disse que eles foram distribuídos de "forma estratégica" entre as três pontes e estão capacitados para lidar com crises.

"Cientes da situação que vivem nossos irmãos venezuelanos e buscando evitar que ocorram inconvenientes durante a entrada dos mais de 75 mil estrangeiros, a Migração Colômbia dotou seus oficiais, nos três pontos, de modernos equipamentos móveis", explicou.

O Exército e a Polícia Nacional da Colômbia também preparam uma operação especial, que inclui um reforço na fiscalização na área metropolitana de Cúcuta para evitar alterações da ordem pública.

O objetivo dessas aberturas temporárias, segundo o governo da Colômbia, é "apoiar de forma solidária a população que pede a entrada transitória ao território colombiano, cooperar em assuntos que incidam positivamente na região da fronteira e avançar rumo uma abertura segura e sustentável da mesma"

Apesar de a abertura estar prevista para hoje, milhares de venezuelanos se reuniram ontem na passagem fronteiriça de San Antonio de Táchira, o que obrigou as autoridades a permitir a passagem dessas pessoas.

No total, cerca de 44 mil venezuelanos entraram no país vizinho ontem, segundo dados divulgados pela Migração Colômbia.

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