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Cerca de 3 mil migrantes entram no México após ataques na Guatemala

Os guatemaltecos afirmam que os migrantes são responsáveis por supostos roubos e escândalos noturnos que afetam o país

México: ao menos 10 mil migrantes estão acampados em albergues no país (Alexandre Meneghini/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 10h05.

Ciudad Hidalgo - Pelo menos 3 mil migrantes centro-americanos entraram neste domingo no México para escapar das agressões em Tecún Umán, na Guatemala , informaram fontes oficiais.

A situação ficou fora de controle por volta das 16h30 local (19h30, em Brasília) quando cerca de 500 guatemaltecos chegaram à praça central de Tecún Umán com paus e pedras para protestar contra a presença dos migrantes.

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Os guatemaltecos expressaram repúdio e apontaram os migrantes como responsáveis das alterações de paz, de supostos roubos e supostos escândalos noturnos que afetam a tranquilidade dos habitantes desta cidade guatemalteca.

Na praça havia cerca de 3 mil centro-americanos que dormiam no local enquanto esperavam para ser atendidos pelas autoridades migratórias do México.

Os funcionários do Instituto Nacional de Migração do México pediram aos migrantes, salvadorenhos e hondurenhos principalmente, que se resguardassem nas instalações mexicanas.

Os migrantes estão nas instalações migratórias do México e o atendimento transcorre de uma maneira normal, sem que as autoridades mexicanas tenham se pronunciado sobre a situação de maneira oficial.

Os centro-americanos esperam receber um cartão de visitante humanitário que lhes permitirá permanecer durante um ano em território mexicano.

Diante da agressão, os homens e as mulheres tomaram as crianças nos braços e se dirigiram à ponte fronteiriça com o México.

Pelo menos 10 mil migrantes centro-americanos estão neste momento acampados às margens do rio Suchiate e em albergues de Ciudad Fidalga habilitados pelas autoridades mexicanas.

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