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Cerca de 25 mil são evacuadas no Tibete pelo terremoto

Na fronteira com o Nepal, as autoridades chinesas instalaram um campo para os sobreviventes e o número de mortos por enquanto se mantém em 20

Equipe de montanhistas no Everest: o governo chinês decidiu cancelar as escaladas no Everest por sua vertente norte (no Tibete), de onde desceram cerca de 400 montanhistas até lugares seguros depois do terremoto (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 13h20.

Pequim - O governo chinês evacuou cerca de 24,8 mil pessoas da região do Tibete afetadas pelo terremoto de 7,8 graus que castigou o Nepal no sábado, deixando pelo menos 20 mortos e 58 feridos em território chinês, enquanto continuam os trabalhos de resgate, segundo os últimos dados oficiais.

Os evacuados procedem de Xigaze, a zona mais afetada pelo terremoto pois faz limite com o Nepal e onde houve um terremoto posterior no próprio sábado, de 5,9 graus, informa nesta segunda-feira a agência oficial "Xinhua".

Milhares de edifícios vieram abaixo e cerca de 25 mil pessoas ficaram sem casa, enquanto as avalanches e os deslizamentos de terra estão dificultando as tarefas das equipes de resgate, que não puderam chegar às áreas onde são mais necessárias.

Na fronteira com o Nepal, as autoridades chinesas instalaram um campo para os sobreviventes e o número de mortos por enquanto se mantém em 20, enquanto quatro pessoas estão desaparecidas, frente às 3,7 mil pessoas falecidas e mais de seis mil feridas no país vizinho.

As réplicas do terremoto interditaram várias estradas de acesso, como a rodovia que leva até a fronteira, enquanto uma equipe de 158 engenheiros trabalha para restabelecer as telecomunicações que ficaram destroçadas em 12% da região.

O governo chinês decidiu cancelar as escaladas no Everest por sua vertente norte (no Tibete), de onde desceram cerca de 400 montanhistas até lugares seguros depois do terremoto no Nepal que provocou grandes avalanches na montanha mais alta do mundo.

"São esperadas mais réplicas (do terremoto) no próximo mês", explicou Nyima Cering, vice-diretor do escritório encarregada de tramitar as altas ao Everest, a "Xinhua".

As autoridades informaram que pelo menos 22 escaladores morreram no Everest e 51 ficaram feridos, 41 deles em estado grave.

Além disso, 217 pessoas permanecem desaparecidas e há um número indeterminado de gente presa no monte de 8.848 metros de altura.

A Associação Budista da China realizou hoje um ato de homenagem pelas vítimas do terremoto no Nepal e conseguiu arrecadar cerca de US$ 354 mil como ajuda para o país vizinho, que trata de se recompor depois do terremoto de maior intensidade em quase 80 anos. EFE

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Pequim - O governo chinês evacuou cerca de 24,8 mil pessoas da região do Tibete afetadas pelo terremoto de 7,8 graus que castigou o Nepal no sábado, deixando pelo menos 20 mortos e 58 feridos em território chinês, enquanto continuam os trabalhos de resgate, segundo os últimos dados oficiais.

Os evacuados procedem de Xigaze, a zona mais afetada pelo terremoto pois faz limite com o Nepal e onde houve um terremoto posterior no próprio sábado, de 5,9 graus, informa nesta segunda-feira a agência oficial "Xinhua".

Milhares de edifícios vieram abaixo e cerca de 25 mil pessoas ficaram sem casa, enquanto as avalanches e os deslizamentos de terra estão dificultando as tarefas das equipes de resgate, que não puderam chegar às áreas onde são mais necessárias.

Na fronteira com o Nepal, as autoridades chinesas instalaram um campo para os sobreviventes e o número de mortos por enquanto se mantém em 20, enquanto quatro pessoas estão desaparecidas, frente às 3,7 mil pessoas falecidas e mais de seis mil feridas no país vizinho.

As réplicas do terremoto interditaram várias estradas de acesso, como a rodovia que leva até a fronteira, enquanto uma equipe de 158 engenheiros trabalha para restabelecer as telecomunicações que ficaram destroçadas em 12% da região.

O governo chinês decidiu cancelar as escaladas no Everest por sua vertente norte (no Tibete), de onde desceram cerca de 400 montanhistas até lugares seguros depois do terremoto no Nepal que provocou grandes avalanches na montanha mais alta do mundo.

"São esperadas mais réplicas (do terremoto) no próximo mês", explicou Nyima Cering, vice-diretor do escritório encarregada de tramitar as altas ao Everest, a "Xinhua".

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Além disso, 217 pessoas permanecem desaparecidas e há um número indeterminado de gente presa no monte de 8.848 metros de altura.

A Associação Budista da China realizou hoje um ato de homenagem pelas vítimas do terremoto no Nepal e conseguiu arrecadar cerca de US$ 354 mil como ajuda para o país vizinho, que trata de se recompor depois do terremoto de maior intensidade em quase 80 anos. EFE

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