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Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2010 às 11h32.
Roma - Cerca de 3,8 milhões de italianos, ou 5,2 % da população, vive em situação de pobreza absoluta, revela um relatório sobre o assunto de 2009, publicado nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística de Itália (Istat).
O Istat considera a linha da pobreza absoluta qualquer renda abaixo de 983 euros (este ano, 17 euros a menos que em 2008), valor considerado suficiente para cobrir "as despesas mínimas necessárias" para a aquisição de "bens e serviços essenciais para que uma família consiga um padrão de vida minimamente aceitável".
O instituto de pesquisa também mensurou que 10,8 % das famílias - 7,8 milhões de italianos - vivem em situação de pobreza relativa.
Outro dado investigado revelou que os índices de pobreza absoluta aumentaram nas famílias onde a carga de despesas é coberta por uma pessoa empregada (de 5,9 % para 6,9 %), e diminuíram naquelas sustentadas por um chefe de família empreendedor (de 4,5 % para 3 %).
Além disso, a pobreza absoluta é maior em casos de famílias grandes - com três ou mais filhos -, representando 9,4 %; em famílias onde nenhum de seus membros trabalha (33,8 %); e nas quais as despesas são de responsabilidade de uma pessoa em busca de emprego (26,7 %).
Realizado em 2009, o relatório utiliza uma amostra de 23 mil famílias, confirmando que os números se mantiveram estáveis em relação ao ano anterior.