CEO do JPMorgan diz que processos do governo foram injustos
JPMorgan concordou no ano passado em pagar 13 bilhões de dólares em acordos envolvendo várias reivindicações do governo
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 10h33.
Nova York - O presidente-executivo do JPMorgan Chase & Co , Jamie Dimon, disse nesta quinta-feira que os processos judiciais do governo, incluindo aqueles sobre títulos hipotecários para os quais a empresa fez acordos de mais de 13 bilhões de dólares, foram "injustos".
Falando à emissora CNBC em uma entrevista pré-gravada em Davos, na Suíça, Dimon disse que a maioria das reivindicações do governo contra a empresa era referente a transações que ocorreram em empresas antes que elas fossem compradas pelo JPMorgan na crise financeira.
"Eu acho que uma grande parte era injusta, mas não vou entrar em detalhes", afirmou Dimon na entrevista.
O JPMorgan concordou no ano passado em pagar 13 bilhões de dólares em acordos envolvendo várias reivindicações do governo sobre a negociações de títulos hipotecários no banco e em mais duas instituições financeiras adquiridas durante a crise - o Bear Stearns e o Washington Mutual.
O banco também fez acordos para outros casos variados por cerca de 7 bilhões de dólares adicionais, incluindo alegações decorrentes da negociação de derivativos e energia elétrica e da venda de produtos extras para clientes de cartão de crédito.
Dimon disse que o JPMorgan tinha "duas opções muito ruins" na escolha entre fazer acordos ou prosseguir com os processos. Ir para o tribunal poderia levar três ou quatro anos e o resultado poderia ser pior, disse ele.
"Isso iria realmente prejudicar esta empresa e, para mim, seria criminoso sujeitá-la a esses tipos de problemas", afirmou.
Nova York - O presidente-executivo do JPMorgan Chase & Co , Jamie Dimon, disse nesta quinta-feira que os processos judiciais do governo, incluindo aqueles sobre títulos hipotecários para os quais a empresa fez acordos de mais de 13 bilhões de dólares, foram "injustos".
Falando à emissora CNBC em uma entrevista pré-gravada em Davos, na Suíça, Dimon disse que a maioria das reivindicações do governo contra a empresa era referente a transações que ocorreram em empresas antes que elas fossem compradas pelo JPMorgan na crise financeira.
"Eu acho que uma grande parte era injusta, mas não vou entrar em detalhes", afirmou Dimon na entrevista.
O JPMorgan concordou no ano passado em pagar 13 bilhões de dólares em acordos envolvendo várias reivindicações do governo sobre a negociações de títulos hipotecários no banco e em mais duas instituições financeiras adquiridas durante a crise - o Bear Stearns e o Washington Mutual.
O banco também fez acordos para outros casos variados por cerca de 7 bilhões de dólares adicionais, incluindo alegações decorrentes da negociação de derivativos e energia elétrica e da venda de produtos extras para clientes de cartão de crédito.
Dimon disse que o JPMorgan tinha "duas opções muito ruins" na escolha entre fazer acordos ou prosseguir com os processos. Ir para o tribunal poderia levar três ou quatro anos e o resultado poderia ser pior, disse ele.
"Isso iria realmente prejudicar esta empresa e, para mim, seria criminoso sujeitá-la a esses tipos de problemas", afirmou.