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CEO da Sony elogia funcionários por resistirem a hackers

Ataque ocorreu quando a companhia se preparava para lançar "A Entrevista", trama fictícia que aborda o assassinato do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un

Kazuo Hirai, CEO da Sony: "a liberdade de discurso e a liberdade de expressão são... cordas salva-vidas para a Sony e nosso negócio de entretenimento" (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 09h37.

Las Vegas - O presidente-executivo da Sony , Kazuo Hirai, elogiou funcionários do estúdio de Hollywood da companhia nesta segunda-feira por resistirem a "esforços extorsores" de hackers que atacaram a Sony Pictures Entertainment.

Em seus primeiros comentários públicos sobre o massivo ciberataque, que o governo dos Estados Unidos atribuiu à Coreia do Norte, Hirai disse que funcionários atuais e antigos do estúdio foram "vítimas de um dos ciberataques mais maldosos e maliciosos que conhecemos na história recente".

O ataque ocorreu conforme a companhia se preparava para lançar "A Entrevista", uma comédia sobre uma trama fictícia para assassinar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un. Ele debilitou a rede de computadores da Sony Pictures em novembro e levou ao vazamento online de filmes não lançados e emails embaraçosos.

"A liberdade de discurso e a liberdade de expressão são... cordas salva-vidas para a Sony e nosso negócio de entretenimento", disse Hirai durante uma apresentação na feira Consumer Electronics Show em Las Vegas. Ele também agradeceu os que assistiram o filme.

Ele não recebeu perguntas de jornalistas.

A Sony havia cancelado inicialmente o lançamento de "A Entrevista" depois que hackers ameaçaram cinemas. Na esteira de críticas do presidente dos EUA, Barack Obama, e celebridades de Hollywood, o estúdio lançou o filme, mas embora cinemas e serviços de TV paga o estejam exibindo, a Sony ainda precisa compensar os até 88 milhões de dólares gastos com marketing e produção.

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O ataque ocorreu conforme a companhia se preparava para lançar "A Entrevista", uma comédia sobre uma trama fictícia para assassinar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un. Ele debilitou a rede de computadores da Sony Pictures em novembro e levou ao vazamento online de filmes não lançados e emails embaraçosos.

"A liberdade de discurso e a liberdade de expressão são... cordas salva-vidas para a Sony e nosso negócio de entretenimento", disse Hirai durante uma apresentação na feira Consumer Electronics Show em Las Vegas. Ele também agradeceu os que assistiram o filme.

Ele não recebeu perguntas de jornalistas.

A Sony havia cancelado inicialmente o lançamento de "A Entrevista" depois que hackers ameaçaram cinemas. Na esteira de críticas do presidente dos EUA, Barack Obama, e celebridades de Hollywood, o estúdio lançou o filme, mas embora cinemas e serviços de TV paga o estejam exibindo, a Sony ainda precisa compensar os até 88 milhões de dólares gastos com marketing e produção.

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