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Centenas protestam contra edição da Charlie Hebdo no Sudão

Para evitar distúrbios, a polícia sudanesa proibiu os manifestantes irem à sede da embaixada da França, situada a 15 quilômetros de onde estavam aglomerados

Ato no Sudão: manifestantes protestam contra publicação de charges "ofensivas" do profeta Maomé (Mohamed Nureldin Abdallah/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 15h26.

Cartum - Centenas de sudaneses protestaram nesta sexta-feira no centro da capital Cartum, após a oração muçulmana do meio-dia, contra a publicação de charges "ofensivas" do profeta Maomé na nova edição da revista francesa "Charlie Hebdo".

Os manifestantes saíram da Grande Mesquita, no centro da capital, carregando cartazes com as mensagens "morte à Charlie Hebdo", "pedimos que a França peça perdão" e "nos sacrificamos por ti, profeta de Deus", segundo constatou a Agência Efe.

O clérigo da mesquita, Kamal Rezq, pediu durante o sermão para "expulsar o embaixador da França" em Cartum como vingança pelas ofensas a Maomé.

Outros clérigos sudaneses pediram para que sejam cortadas as relações bilaterais com a França.

Para evitar distúrbios, a polícia sudanesa proibiu os manifestantes irem à sede da embaixada da França, situada a 15 quilômetros de onde estavam aglomerados.

As autoridades intensificaram as medidas de segurança nos arredores da delegação e do centro cultural francês.

Na quinta-feira, a Comissão de Ulemás do Sudão anunciou que passaria a organizar protestos semanais a partir de hoje, em repúdio à nova publicação de charges.

O presidente da entidade, Mohammed Ozman Saleh, disse que os protestos serão realizados todas as sextas-feiras até que acabe "esta horrível prática" e acrescentou que "há uma diferença clara entre a liberdade e o insulto às crenças dos outros".

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Cartum - Centenas de sudaneses protestaram nesta sexta-feira no centro da capital Cartum, após a oração muçulmana do meio-dia, contra a publicação de charges "ofensivas" do profeta Maomé na nova edição da revista francesa "Charlie Hebdo".

Os manifestantes saíram da Grande Mesquita, no centro da capital, carregando cartazes com as mensagens "morte à Charlie Hebdo", "pedimos que a França peça perdão" e "nos sacrificamos por ti, profeta de Deus", segundo constatou a Agência Efe.

O clérigo da mesquita, Kamal Rezq, pediu durante o sermão para "expulsar o embaixador da França" em Cartum como vingança pelas ofensas a Maomé.

Outros clérigos sudaneses pediram para que sejam cortadas as relações bilaterais com a França.

Para evitar distúrbios, a polícia sudanesa proibiu os manifestantes irem à sede da embaixada da França, situada a 15 quilômetros de onde estavam aglomerados.

As autoridades intensificaram as medidas de segurança nos arredores da delegação e do centro cultural francês.

Na quinta-feira, a Comissão de Ulemás do Sudão anunciou que passaria a organizar protestos semanais a partir de hoje, em repúdio à nova publicação de charges.

O presidente da entidade, Mohammed Ozman Saleh, disse que os protestos serão realizados todas as sextas-feiras até que acabe "esta horrível prática" e acrescentou que "há uma diferença clara entre a liberdade e o insulto às crenças dos outros".

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