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Cemig acredita em reversão da decisão que para Belo Monte

A Cemig e a Light têm participação conjunta de 9,77 por cento na Norte Energia, empresa responsável pela usina


	Protesto em Belo Monte: segundo a Cemig, 11 por cento das obras de Belo Monte estão concluídas
 (Mario Tama/Getty Images)

Protesto em Belo Monte: segundo a Cemig, 11 por cento das obras de Belo Monte estão concluídas (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 16h41.

São Paulo - A Cemig considera que a decisão da Justiça que suspendeu as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, na terça-feira, será revertida, afirmou o presidente da companhia, Djalma Bastos de Morais, em teleconferência com analistas.

"Temos certeza que vamos dar continuidade a obra. Acredito que esse é um fato passageiro", disse Morais nesta quinta-feira. "Estamos nos reunindo e tentando viabilizar soluções que não venham ferir o meio ambiente", completou.

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) determinou na terça-feira que as obras da usina no Pará sejam suspensas, acatando pedido do Ministério Público Federal no Pará. Segundo a 5a Turma do TRF-1, o Congresso Nacional deveria ter feito consulta prévia às comunidades indígenas antes de autorizar os estudos do empreendimento.

A Cemig e a Light têm participação conjunta de 9,77 por cento na Norte Energia, empresa responsável pela usina que está sendo construída no rio Xingu. Outras acionistas são Eletrobras e suas subsidiárias (49,9 por cento), Neoenergia (10 por cento), além de fundos de previdência Petros e Funcef, entre outras.

A Norte Energia ainda não foi notificada oficialmente da decisão, segundo informações da assessoria de imprensa passadas na tarde desta quinta-feira, após a declaração do presidente da Cemig, e as obras da usina continuam.

Segundo a Cemig, 11 por cento das obras de Belo Monte estão concluídas e a previsão para entrada em operação ainda é fevereiro de 2015.

Além de Belo Monte, a Cemig também tem participação da usina hidrelétrica Santo Antônio, que já está em operação no rio Madeira, em Rondônia. A empresa também participa dos estudos de viabilidade para o complexo hidrelétrico do Tapajós, que poderá ter capacidade de geração de 10.682 megawatts (MW).

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