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Terroristas de Paris e Bruxelas planejavam atacar igreja

O advogado de um dos suspeitos disse o grupo planejava um "grande golpe" e também um ataque contra um templo cristão


	Atentado: bandeira belga com dizeres "Somos todos Bruxelas", em memorial na Praça principal de Bruxelas
 (Kenzo Tribouillard / AFP)

Atentado: bandeira belga com dizeres "Somos todos Bruxelas", em memorial na Praça principal de Bruxelas (Kenzo Tribouillard / AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2016 às 10h02.

Paris - As células terroristas responsáveis pelos atentados de Paris e Bruxelas estavam organizando um atentado contra uma igreja, informou neste domingo o jornal francês "Le Journal du Dimanche", que cita o advogado belga de um dos suspeitos presos.

O advogado teria afirmado que um membro da rede terrorista comentou que o grupo planejava um "grande golpe" e também um ataque contra um templo cristão, afirma o jornal.

O "Le Journal du Dimanche" questiona se os ataques da última terça-feira contra o aeroporto internacional de Zaventem e uma estação de metrô de Bruxelas não são uma "versão light" dos planos da célula de Salah Abdeslam, o suposto mentor logístico dos atentados de Paris, após sua prisão no dia 18 de março.

As autoridades belgas, lembra o jornal francês, encontraram 15 quilos de explosivos durante a operação realizada na última terça-feira no apartamento dos terroristas responsáveis pelos atentados em Bruxelas, que ficava no distrito de Schaerbeek.

O "Le Journal du Dimanche" acrescenta que, no imóvel vasculhado na quinta-feira na cidade de Argenteuil, nos arredores de Paris, também foram encontrados explosivos semelhantes, em uma quantidade suficiente para produzir vários coletes-bomba.

Esse apartamento pertencia a Reda Kriket, um francês de 34 anos, condenado em Bruxelas no ano passado após ter sido acusado de envolvimento em uma rede de recrutamento jihadista.

Kriket, de acordo com a emissora "i-Télé", era próximo ao suposto coordenador dos ataques de Paris, Abdelhamid Abaadou, morto em uma operação policial em Saint-Denis pouco depois dos ataques. EFE

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