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CDC afirma que EUA não têm fundos para combate à zika

"Basicamente, estamos sem dinheiro", afirmou hoje o diretor dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças

Aedes: "basicamente, estamos sem dinheiro", afirmou hoje o diretor dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (Alvin Baez / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 19h46.

Washington.- A agência de saúde dos Estados Unidos encarregada da resposta ao surto de zika anunciou nesta terça-feira que está sem fundos para continuar seu trabalho, em um novo apelo ao Congresso para que aprove a verba pendente quando voltar de seu recesso.

"Basicamente, estamos sem dinheiro", afirmou hoje o diretor dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, Tom Frieden, em declarações a vários veículos de comunicação em Washington.

Este é o apelo mais urgente feito pelos CDC desde que em fevereiro pediram ao Congresso que aprove a totalidade ou pelo menos parte do US$ 1,9 bilhão solicitado pelo presidente Barack Obama.

Os congressistas deixaram sem solução o problema da zika, enredados mais uma vez em sua luta partidária, antes de entrar em recesso, do qual voltam na próxima semana.

Os CDC, que lideram a resposta do governo ao atual surto de zika, já gastaram ou têm orçado um total de US$ 222 milhões que conseguiram recorrendo a fundos de distintas dotações do Departamento de Saúde.

Quando os legisladores retomarem a atividade após seu recesso terão menos de um mês para aprovar a lei de gasto público, que, se não incluir o financiamento da zika, impossibilitará que os CDC continuem com sua tarefa, advertiu hoje Frieden.

"Já agora há muitas coisas que não podemos fazer", ressaltou o diretor dos CDC, uma agência que com os fundos que recebeu até agora não pode investir o necessário para desenvolver testes para zika ou métodos para o controle do mosquito que a transmite. EFE

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Este é o apelo mais urgente feito pelos CDC desde que em fevereiro pediram ao Congresso que aprove a totalidade ou pelo menos parte do US$ 1,9 bilhão solicitado pelo presidente Barack Obama.

Os congressistas deixaram sem solução o problema da zika, enredados mais uma vez em sua luta partidária, antes de entrar em recesso, do qual voltam na próxima semana.

Os CDC, que lideram a resposta do governo ao atual surto de zika, já gastaram ou têm orçado um total de US$ 222 milhões que conseguiram recorrendo a fundos de distintas dotações do Departamento de Saúde.

Quando os legisladores retomarem a atividade após seu recesso terão menos de um mês para aprovar a lei de gasto público, que, se não incluir o financiamento da zika, impossibilitará que os CDC continuem com sua tarefa, advertiu hoje Frieden.

"Já agora há muitas coisas que não podemos fazer", ressaltou o diretor dos CDC, uma agência que com os fundos que recebeu até agora não pode investir o necessário para desenvolver testes para zika ou métodos para o controle do mosquito que a transmite. EFE

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