Exame Logo

Caso Cachoeira: a turma que pode complicar Agnelo

Cláudio Monteiro, Marcello de Oliveira, Paulo Tadeu, Rafael Barbosa e João Feitoza, o Zunga: contatos do grupo com a máfia incluem menções a propina

Do quinteto-problema de Agnelo, três integrantes falarão à CPI: Monteiro, Zunga e Marcellão (VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2012 às 13h08.

Ainda não surgiu um elo definitivo e pessoal do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), com a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira. Mas diálogos obtidos pela Polícia Federal (PF) tornam delicada a situação da gestão petista na capital do país, que ainda não respondeu de forma contundente às acusações. Ao menos cinco figuras do primeiro e segundo escalões do governo mantiveram contatos suspeitos com o bando. São relações que podem ser esclarecidas pela CPI do Cachoeira no Congresso.

O chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, caiu por suspeita de recebimento de propina. João Carlos Feitoza, o Zunga, foi subsecretário de Esporte. Também deixou o cargo quando surgiram indícios de que havia recebido dinheiro da quadrilha. Marcello de Oliveira, o Marcellão, foi assessor especial da Casa Militar. Acabou exonerado porque os investigadores descobriram que atuava como uma ponte entre o grupo de Cachoeira e o governo.

Ao trio somam-se dois integrantes do primeiro-time de Agnelo: o secretário de Governo, Paulo Tadeu, e o de Saúde, Rafael Barbosa. A dupla se encontrou com Cláudio Abreu, então diretor da Delta no Centro-Oeste, para tratar do contrato de coleta de lixo na capital. Abreu relatou o encontro em um telefonema ao próprio Cachoeira. E contou que a dupla pretendia se aproximar do contraventor.

Propina

Os indícios de corrupção são fortes: os diálogos da quadrilha revelam que um pagamento de 3 000 reais a Zunga entrou na contabilidade do bando. O próprio Zunga aparece em diálogos cobrando o adiantamento "daquele negócio". Cláudio Monteiro, por sua vez, é citado como o destinatário de um "presente" pela indicação de um aliado da quadrilha no comando do Serviço de Limpeza Urbana da capital: 20 000 reais de imediato e uma mesada de 5 000 reais.

Em um diálogo posterior, integrantes do grupo revelam uma mudança de estratégia. Cláudio Monteiro não receberia mais propina. O alvo seria Rafael Barbosa. Ambos têm ligações estreitas com Agnelo. Monteiro foi número 2 de Agnelo no Ministério do Esporte. Barbosa foi número 2 de Agnelo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Em 2010, Monteiro foi candidato a deputado distrital. Agnelo gravou um vídeo ao lado do amigo e pediu votos: Cláudio Monteiro seria, segundo ele, "um deputado de quem nós não teremos surpresa. Competente, de trabalho, comprometido com a nossa cidade e que honrará o seu mandato". Monteiro ocupava outro cargo-chave: o de secretário-executivo do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.


Do quinteto-problema de Agnelo, três integrantes foram convocados para falar à CPI do Cachoeira: Monteiro, Zunga e Marcellão. Será uma chance de esclarecer o grau de infiltração do grupo de Cachoeira no governo do Distrito Federal. Até agora, Cláudio Monteiro, Paulo Tadeu e Rafael Barbosa alegam inocência. Zunga e Marcellão sumiram.

É difícil imaginar que o grupo, especialmente Cláudio Monteiro, tenha agido à revelia do chefe do governo. Diante das denúncias contra seu braço-direito, Agnelo se vê contra a parede: se sabia das irregularidades, prevaricou. Se não sabia, não mantém controle sobre a antessala do próprio gabinete.

O QUINTETO-PROBLEMA

Ao menos cinco figuras do primeiro e segundo escalões do governo do Distrito Federal mantiveram contatos suspeitos com o bando de Cachoeira. Entenda como:

Encontro

Uma conversa entre Cláudio Abreu e Carlinhos Cachoeira mostra como dois dos principais secretários de Agnelo, Rafael Barbosa (Saúde) Paulo Tadeu (Governo), se encontraram com Abreu para tratar do contrato da coleta de lixo. Ou “amarrar os bigodes”, como afirma o diretor da Delta. Em outro diálogo entre a dupla, minutos depois, Cláudio Abreu diz que os secretários demonstraram interesse de conhecer Cachoeira.

Diálogo: Em 7 de abril de 2012

Cláudio - Estou aqui no restaurante esperando o Rafael e o Paulo Tadeu. Os dois vêm cá para amarrar os bigodes comigo. Vamos ver como é que vai ser.

Cachoeira - Marca uma p... com eles amanhã aqui em Goiânia. Aí eu chamo as meninas.

Cláudio - Não, vamos fazer semana que vem. A Carina está viajando dia 13 e vai ficar um mês, Carlinhos.

Cachoeira - Bom demais.


Contabilidade

Em conversa gravada com autorização judicial, Lenine Souza e Geovani da Silva, comparsas de Cachoeira, discutem a contabilidade do grupo e fazem menção ao pagamento de 3 000 reais a Zunga. A Polícia Federal diz tratar-se de propina.

Diálogo: Em 7 de dezembro de 2010

Lenine - Zunga, 3 000.

Geovani - Zunga?

Lenine - É Zunga, com Z. Ele sabe o que que é. Ele mandou dar.

Geovani - Certo.

Negócio

Em outra ligação interceptada pela Polícia Federal, Zunga pede que Lenine dê "uma adiantada naquele negócio".

Diálogo: Em 21 de dezembro de 2010

Lenine - Oi.

Zunga - Oi Lenine, tá bom? Zunga.

Lenine - Oi, Zunga. E aí, como é que tá? Tudo bem?

Zunga - Tudo tranquilo. Queria ver com você se dava pra dar uma adiantada naquele negócio aí pro Natal, se é possível.

Lenine - Tá, pode ficar tranquilo que eu te mando antes do Natal, certo? Eu vou dar uma olhada no meu caixa aqui e te mando, antes do dia 24 eu te mando, até o dia 24 eu te mando.

Presente de Natal

Lenine e Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, falam novamente do pagamento a Zunga. Lenine demonstra impaciência com os pedidos do assessor de Agnelo.

Diálogo: Em 24 de dezembro de 2010

Lenine - Chico, é o seguinte: Eu consegui 9 000 reais aqui. Aí passa três pro Zunga, três pra você, três pro Jairo.

Dadá - Tá, tá beleza então.

Lenine - Aí esses três aí fica o do Geovani, tá o seu. Você tinha um vale de 1 000 comigo, fica com o do Geovani, né?

Dadá - É, exatamente.

Lenine - Valmir vai pegar 3 000 em Santo Antônio, 6 000 em Águas Lindas. Vai levar aí. O Zunga já me ligou aqui, cara.

Dadá - Eu não falo mais nada. Eu já falei com o homem lá. Esse cara é complicado, mas deixa pra lá.


Nomeação

Dadá conversa com Marcello de Oliveira Lopes, o Marcellão, ex-assessor da Casa Militar de Agnelo. Eles discutem o pagamento de propina a Cláudio Monteiro como contrapartida pela nomeação de João Monteiro na direção do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A indicação atendia aos interesses da Delta, que mantém um contrato de coleta de lixo com o governo.

Diálogo: Em janeiro de 2011

Dadá - O Marcellão está aqui comigo, entendeu? Ele veio da reunião com o Cláudio Monteiro, entendeu? Então ele tava falando o seguinte: que o ideal é você dar um presente pro cara antes ... a nomeação vai sair na terça-feira no Diário Oficial.
Cláudio Abreu - Dadá, resume, Dadá. O que que é pra dar pra ele, Dadá?

Dadá - Dá o dinheiro pro cara, meu irmão.

Cláudio Abreu - Faz o seguinte: vamos dar 20 000 pra ele e 5 000 por mês, pronto! Nós vamos dar 20 000 pra ele agora e 5 000 por mês, entendeu?

Dadá - Vou falar com o Marcellão aqui.

Rádios

Dadá pede que Cachoeira reserve aparelhos radiocomunicadores para Cláudio Monteiro e Marcellão. Eles usavam os aparelhos para evitar serem grampeados. Não conseguiram.

Diálogo: Em janeiro de 2011

Dadá - Já recebeu os rádios aí?

Cachoeira - Recebi, sim. "Chegou" quatro chips aqui, você quer que eu guarde pra você?

Dadá - Quero, quero. Que ele vai dar um pro Cláudio Monteiro, um outro pro Marcellão, que está fazendo a ponte com ele, para ele ficar lá perto dele.

Propina

Marcellão relata uma conversa com um representante do grupo, não identificado. Ele conta a Dadá as ordens que recebeu: não fazer mais pagamentos a Cláudio Abreu e a um funcionário do SLU, Ademar. A tática tinha mudado. A quadrilha agora mirava em Rafael Barbosa, secretário de Saúde e antigo aliado do governador. Barbosa admite ter se encontrado com Cláudio Abreu, da Delta, para discutir o contrato do lixo.

Diálogo: Em 13 de maio de 2011

Marcello - Ele falou para eu chegar para o Ademar e já falar com o Ademar que não tem nada, entendeu? E aí eu já vou falar isso pro Ademar.

Dadá - E pro Cláudio Monteiro?

Marcello - Também nada, também nada. Falou lá: 'Não vou dar nada para ninguém, Marcelo, nem pra Cláudio'. Ele disse que já alinhou com o Rafael. Que ele vai dar pro Rafael e ponto final.

Dadá - Beleza então. Pronto. Deixa eles brigar lá (sic), porque aí quando eles forem travar a vida do Cláudio, esse Rafael vai lá e ajuda, né?

Marcello - Exatamente.

Veja também

Ainda não surgiu um elo definitivo e pessoal do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), com a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira. Mas diálogos obtidos pela Polícia Federal (PF) tornam delicada a situação da gestão petista na capital do país, que ainda não respondeu de forma contundente às acusações. Ao menos cinco figuras do primeiro e segundo escalões do governo mantiveram contatos suspeitos com o bando. São relações que podem ser esclarecidas pela CPI do Cachoeira no Congresso.

O chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, caiu por suspeita de recebimento de propina. João Carlos Feitoza, o Zunga, foi subsecretário de Esporte. Também deixou o cargo quando surgiram indícios de que havia recebido dinheiro da quadrilha. Marcello de Oliveira, o Marcellão, foi assessor especial da Casa Militar. Acabou exonerado porque os investigadores descobriram que atuava como uma ponte entre o grupo de Cachoeira e o governo.

Ao trio somam-se dois integrantes do primeiro-time de Agnelo: o secretário de Governo, Paulo Tadeu, e o de Saúde, Rafael Barbosa. A dupla se encontrou com Cláudio Abreu, então diretor da Delta no Centro-Oeste, para tratar do contrato de coleta de lixo na capital. Abreu relatou o encontro em um telefonema ao próprio Cachoeira. E contou que a dupla pretendia se aproximar do contraventor.

Propina

Os indícios de corrupção são fortes: os diálogos da quadrilha revelam que um pagamento de 3 000 reais a Zunga entrou na contabilidade do bando. O próprio Zunga aparece em diálogos cobrando o adiantamento "daquele negócio". Cláudio Monteiro, por sua vez, é citado como o destinatário de um "presente" pela indicação de um aliado da quadrilha no comando do Serviço de Limpeza Urbana da capital: 20 000 reais de imediato e uma mesada de 5 000 reais.

Em um diálogo posterior, integrantes do grupo revelam uma mudança de estratégia. Cláudio Monteiro não receberia mais propina. O alvo seria Rafael Barbosa. Ambos têm ligações estreitas com Agnelo. Monteiro foi número 2 de Agnelo no Ministério do Esporte. Barbosa foi número 2 de Agnelo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Em 2010, Monteiro foi candidato a deputado distrital. Agnelo gravou um vídeo ao lado do amigo e pediu votos: Cláudio Monteiro seria, segundo ele, "um deputado de quem nós não teremos surpresa. Competente, de trabalho, comprometido com a nossa cidade e que honrará o seu mandato". Monteiro ocupava outro cargo-chave: o de secretário-executivo do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.


Do quinteto-problema de Agnelo, três integrantes foram convocados para falar à CPI do Cachoeira: Monteiro, Zunga e Marcellão. Será uma chance de esclarecer o grau de infiltração do grupo de Cachoeira no governo do Distrito Federal. Até agora, Cláudio Monteiro, Paulo Tadeu e Rafael Barbosa alegam inocência. Zunga e Marcellão sumiram.

É difícil imaginar que o grupo, especialmente Cláudio Monteiro, tenha agido à revelia do chefe do governo. Diante das denúncias contra seu braço-direito, Agnelo se vê contra a parede: se sabia das irregularidades, prevaricou. Se não sabia, não mantém controle sobre a antessala do próprio gabinete.

O QUINTETO-PROBLEMA

Ao menos cinco figuras do primeiro e segundo escalões do governo do Distrito Federal mantiveram contatos suspeitos com o bando de Cachoeira. Entenda como:

Encontro

Uma conversa entre Cláudio Abreu e Carlinhos Cachoeira mostra como dois dos principais secretários de Agnelo, Rafael Barbosa (Saúde) Paulo Tadeu (Governo), se encontraram com Abreu para tratar do contrato da coleta de lixo. Ou “amarrar os bigodes”, como afirma o diretor da Delta. Em outro diálogo entre a dupla, minutos depois, Cláudio Abreu diz que os secretários demonstraram interesse de conhecer Cachoeira.

Diálogo: Em 7 de abril de 2012

Cláudio - Estou aqui no restaurante esperando o Rafael e o Paulo Tadeu. Os dois vêm cá para amarrar os bigodes comigo. Vamos ver como é que vai ser.

Cachoeira - Marca uma p... com eles amanhã aqui em Goiânia. Aí eu chamo as meninas.

Cláudio - Não, vamos fazer semana que vem. A Carina está viajando dia 13 e vai ficar um mês, Carlinhos.

Cachoeira - Bom demais.


Contabilidade

Em conversa gravada com autorização judicial, Lenine Souza e Geovani da Silva, comparsas de Cachoeira, discutem a contabilidade do grupo e fazem menção ao pagamento de 3 000 reais a Zunga. A Polícia Federal diz tratar-se de propina.

Diálogo: Em 7 de dezembro de 2010

Lenine - Zunga, 3 000.

Geovani - Zunga?

Lenine - É Zunga, com Z. Ele sabe o que que é. Ele mandou dar.

Geovani - Certo.

Negócio

Em outra ligação interceptada pela Polícia Federal, Zunga pede que Lenine dê "uma adiantada naquele negócio".

Diálogo: Em 21 de dezembro de 2010

Lenine - Oi.

Zunga - Oi Lenine, tá bom? Zunga.

Lenine - Oi, Zunga. E aí, como é que tá? Tudo bem?

Zunga - Tudo tranquilo. Queria ver com você se dava pra dar uma adiantada naquele negócio aí pro Natal, se é possível.

Lenine - Tá, pode ficar tranquilo que eu te mando antes do Natal, certo? Eu vou dar uma olhada no meu caixa aqui e te mando, antes do dia 24 eu te mando, até o dia 24 eu te mando.

Presente de Natal

Lenine e Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, falam novamente do pagamento a Zunga. Lenine demonstra impaciência com os pedidos do assessor de Agnelo.

Diálogo: Em 24 de dezembro de 2010

Lenine - Chico, é o seguinte: Eu consegui 9 000 reais aqui. Aí passa três pro Zunga, três pra você, três pro Jairo.

Dadá - Tá, tá beleza então.

Lenine - Aí esses três aí fica o do Geovani, tá o seu. Você tinha um vale de 1 000 comigo, fica com o do Geovani, né?

Dadá - É, exatamente.

Lenine - Valmir vai pegar 3 000 em Santo Antônio, 6 000 em Águas Lindas. Vai levar aí. O Zunga já me ligou aqui, cara.

Dadá - Eu não falo mais nada. Eu já falei com o homem lá. Esse cara é complicado, mas deixa pra lá.


Nomeação

Dadá conversa com Marcello de Oliveira Lopes, o Marcellão, ex-assessor da Casa Militar de Agnelo. Eles discutem o pagamento de propina a Cláudio Monteiro como contrapartida pela nomeação de João Monteiro na direção do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A indicação atendia aos interesses da Delta, que mantém um contrato de coleta de lixo com o governo.

Diálogo: Em janeiro de 2011

Dadá - O Marcellão está aqui comigo, entendeu? Ele veio da reunião com o Cláudio Monteiro, entendeu? Então ele tava falando o seguinte: que o ideal é você dar um presente pro cara antes ... a nomeação vai sair na terça-feira no Diário Oficial.
Cláudio Abreu - Dadá, resume, Dadá. O que que é pra dar pra ele, Dadá?

Dadá - Dá o dinheiro pro cara, meu irmão.

Cláudio Abreu - Faz o seguinte: vamos dar 20 000 pra ele e 5 000 por mês, pronto! Nós vamos dar 20 000 pra ele agora e 5 000 por mês, entendeu?

Dadá - Vou falar com o Marcellão aqui.

Rádios

Dadá pede que Cachoeira reserve aparelhos radiocomunicadores para Cláudio Monteiro e Marcellão. Eles usavam os aparelhos para evitar serem grampeados. Não conseguiram.

Diálogo: Em janeiro de 2011

Dadá - Já recebeu os rádios aí?

Cachoeira - Recebi, sim. "Chegou" quatro chips aqui, você quer que eu guarde pra você?

Dadá - Quero, quero. Que ele vai dar um pro Cláudio Monteiro, um outro pro Marcellão, que está fazendo a ponte com ele, para ele ficar lá perto dele.

Propina

Marcellão relata uma conversa com um representante do grupo, não identificado. Ele conta a Dadá as ordens que recebeu: não fazer mais pagamentos a Cláudio Abreu e a um funcionário do SLU, Ademar. A tática tinha mudado. A quadrilha agora mirava em Rafael Barbosa, secretário de Saúde e antigo aliado do governador. Barbosa admite ter se encontrado com Cláudio Abreu, da Delta, para discutir o contrato do lixo.

Diálogo: Em 13 de maio de 2011

Marcello - Ele falou para eu chegar para o Ademar e já falar com o Ademar que não tem nada, entendeu? E aí eu já vou falar isso pro Ademar.

Dadá - E pro Cláudio Monteiro?

Marcello - Também nada, também nada. Falou lá: 'Não vou dar nada para ninguém, Marcelo, nem pra Cláudio'. Ele disse que já alinhou com o Rafael. Que ele vai dar pro Rafael e ponto final.

Dadá - Beleza então. Pronto. Deixa eles brigar lá (sic), porque aí quando eles forem travar a vida do Cláudio, esse Rafael vai lá e ajuda, né?

Marcello - Exatamente.

Acompanhe tudo sobre:Carlinhos CachoeiraPolítica no BrasilPolíticosRevista VEJA

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame