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Caso Assange: embaixada do Equador continua vigiada

O governo equatoriano concedeu asilo político ao ativista australiano, refugiado em sua embaixada no bairro de Knightsbridge desde 19 de junho

Polícia londrina mantém vigilância sobre embaixada do Equador: uma dezena de agentes da polícia metropolitana e dois furgões permanecem na calçada da embaixada (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 13h28.

Londres - Uma dezena de policiais continuam vigiando nesta sexta-feira a embaixada do Equador em Londres, onde já não se concentram mais manifestantes que apoiam o fundador de WikiLeaks, Julian Assange , como ocorreu nesta quinta-feira.

O governo equatoriano concedeu asilo político ao ativista australiano, refugiado em sua embaixada no bairro de Knightsbridge desde 19 de junho, e reivindicou o apoio dos outros países latino-americanos para que Assange possa deixar o Reino Unido.

O governo britânico negou um salvo-conduto a Assange alegando que tem obrigação legal de extraditá-lo para a Suécia.

Os cerca de 200 partidários de Assange que se reuniram na quinta-feira diante da sede diplomática desapareceram, deixando um rastro de cartazes de apoio ao fundador de WikiLeaks e ao soldado americano Bradley Manning, acusado de ter colaborado com Assange.

Uma dezena de agentes da polícia metropolitana e dois furgões permanecem na calçada da embaixada. Alguns curiosos aproveitam para tirar fotos do local, enquanto Assange continua no interior da embaixada, onde é visitado com frequência por sua ajudante Sarah Harrison e Joseph Farrell, porta-voz do WikiLeaks.

O caso Assange começou em dezembro de 2010, quando o australiano foi detido em Londres por ordem da promotoria sueca por supostas agressões sexuais, e desde então três tribunais britânicos se posicionaram a favor de sua extradição para o país escandinavo.

Sua defesa tentou por todos os meios evitar sua entrega para a Suécia, alegando que de lá ele poderia ser extraditado aos EUA, país mais prejudicado pelas publicações do WikiLeaks e onde Assange corre risco de ser condenado à pena de morte.

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O governo britânico negou um salvo-conduto a Assange alegando que tem obrigação legal de extraditá-lo para a Suécia.

Os cerca de 200 partidários de Assange que se reuniram na quinta-feira diante da sede diplomática desapareceram, deixando um rastro de cartazes de apoio ao fundador de WikiLeaks e ao soldado americano Bradley Manning, acusado de ter colaborado com Assange.

Uma dezena de agentes da polícia metropolitana e dois furgões permanecem na calçada da embaixada. Alguns curiosos aproveitam para tirar fotos do local, enquanto Assange continua no interior da embaixada, onde é visitado com frequência por sua ajudante Sarah Harrison e Joseph Farrell, porta-voz do WikiLeaks.

O caso Assange começou em dezembro de 2010, quando o australiano foi detido em Londres por ordem da promotoria sueca por supostas agressões sexuais, e desde então três tribunais britânicos se posicionaram a favor de sua extradição para o país escandinavo.

Sua defesa tentou por todos os meios evitar sua entrega para a Suécia, alegando que de lá ele poderia ser extraditado aos EUA, país mais prejudicado pelas publicações do WikiLeaks e onde Assange corre risco de ser condenado à pena de morte.

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