Mundo

Casamento gay motiva novos protestos em Versalhes e Paris

"Nossa cidade nunca se mobilizou tanto. Faz falta um governo que nos ouça", acrescentou o prefeito de Versalhes

Em Paris, o número de manifestantes chegou a 800, segundo a polícia, e a 1.500, de acordo com os organizadores (AFP)

Em Paris, o número de manifestantes chegou a 800, segundo a polícia, e a 1.500, de acordo com os organizadores (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 20h41.

Mais de mil pessoas foram às ruas em Versalhes, nos arredores de Paris, para protestar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto centenas se reuniram na capital francesa para pedir a retirada do projeto de lei que permite a união homossexual.

Em Versalhes, milhares de manifestantes protestaram, segundo os organizadores, incluindo jovens estudantes, pais e mães e aposentados. "Não cederemos. Hollande fascista, ditadura socialista", gritavam.

"Não se anuncia um referendo, não tivemos um debate público. Isso materializa o ressentimento", explicou à AFP o prefeito de Versalhes, François De Mazières, que considera que "o movimento é e continuará sendo pacífico".

"Nossa cidade nunca se mobilizou tanto. Faz falta um governo que nos ouça", acrescentou.

Em Paris, o número de manifestantes chegou a 800, segundo a polícia, e a 1.500, de acordo com os organizadores, que convocaram concentrações todas as noites próximo da Assembleia Nacional. A partir desta quarta-feira, os deputados estudarão o projeto de lei em segunda leitura, após sua adoção prévia no Senado. Um forte esquema policial já foi montado ao redor do prédio, nesta terça à noite.

Aos gritos de "Hollande, não queremos sua lei", "Hollande, renúncia!", ou "Retirada imediata do projeto de lei", os manifestantes agitavam bandeiras azuis, rosas, ou brancas da "Manifestação para todos" contra o "casamento para todos".

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaGaysLGBTMetrópoles globaisParis (França)Política no BrasilPreconceitosProtestos

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA