Membros das forças de segurança curdas posam para uma foto nos arredores de Kirkuk (Ako Rasheed/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2014 às 12h52.
Washington - O presidente Barack Obama não descarta o envio de qualquer tipo de ajuda norte-americana ao Iraque, onde militantes sunitas tomaram o controle de cidades importantes do norte do país e prometeram marchar por áreas reverenciadas pelos xiitas.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que os Estados Unidos estudam medidas para ajudar o Iraque, o que inclui a possibilidade de ataques aéreos. Ele afirmou, porém, que o auxílio ao país não inclui o envio de tropas em solo.
Obama declarou que "haverá algumas medidas de curto prazo que precisam ser feitas militarmente. Nossa segurança nacional analisa todas as opções".
Mas ele também exortou o governo xiita do primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki a buscar um compromisso político que permita que xiitas e sunitas moderados trabalhem contra os jihadistas. "Isto pode ser também um estímuo para o governo iraquiano", disse Obama.
O presidente declarou que ações norte-americanas podem também ajudar a assegurar que os extremistas não estabelecerão uma base permanente no Iraque ou na Síria, da qual possam lançar ataques contra outros países, dentre eles os Estados Unidos e a Austrália.
"Os dois países são alvos potenciais de ameaças para os jihadistas e os combatentes pela liberdade, como chamam a si mesmos, estão indo para a Síria, sendo treinados com táticas terroristas. Eles podem voltar a seus países e acabar representando uma ameaça significativa para nosso país", afirmou Obama.
Nesta semana, as cidades iraquianas de Mosul e Tikrit caíram nas mãos do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).