Casa Branca diz que estratégia na Síria funciona
Porta-voz negou que Washington esteja dedicada a enfraquecer os militantes radicais às custas de seu objetivo paralelo de tirar Assad do poder
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 17h45.
Washington - A Casa Branca e o Pentágono procuraram demonstrar uma posição unificada sobre a Síria nesta sexta-feira, depois de surgirem relatos de que um memorando do secretário de Defesa dos Estados Unidos , Chuck Hagel, teria repudiado a estratégia norte-americana para o presidente sírio, Bashar al-Assad.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que a estratégia dos EUA contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque está funcionando e negou que Washington esteja dedicada a enfraquecer os militantes radicais às custas de seu objetivo paralelo de tirar Assad do poder.
“A política que temos para Assad é muito clara: acreditamos que ele perdeu legitimidade para liderar”, declarou Earnest em entrevista ao canal de televisão CNN.
O presidente dos EUA, Barack Obama, vem sendo criticado dentro e fora de casa porque teria sido incapaz de lidar com os ataques das forças de Assad que minam a oposição síria de que Washington eventualmente irá necessitar.
O governo Obama disse que quer Assad fora, mas espera poder adiar este desafio para se concentrar no Estado Islâmico.
Na quinta-feira vieram à tona relatos sobre um memorando de duas páginas de Hagel para a conselheira de segurança nacional, Susan Rice, alertando que a política de Obama para a Síria está ameaçada por causa da incapacidade de deixar claras as intenções norte-americanas em relação a Assad.
Hagel se recusou a discutir o documento na quinta-feira, mas quando indagado sobre a estratégia para a Síria em uma entrevista coletiva no Pentágono, reconheceu que Assad pode estar se beneficiando dos ataques aéreos de seu país contra os combatentes do Estado Islâmico em solo sírio e ressaltou ser preciso uma solução diplomática e política para estabilizar a Síria.
Nesta sexta-feira, o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby, minimizou qualquer descompasso com a Casa Branca e disse que as autoridades dos EUA estão sempre analisando suas opções para o cenário sírio.
“Como qualquer estratégia, você sempre deve reavaliar e conversar sobre ela e fazer com que, na hora da execução, esteja fazendo do jeito certo”, afirmou. “E acho que era disso que o secretário estava falando ontem”.
Washington - A Casa Branca e o Pentágono procuraram demonstrar uma posição unificada sobre a Síria nesta sexta-feira, depois de surgirem relatos de que um memorando do secretário de Defesa dos Estados Unidos , Chuck Hagel, teria repudiado a estratégia norte-americana para o presidente sírio, Bashar al-Assad.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que a estratégia dos EUA contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque está funcionando e negou que Washington esteja dedicada a enfraquecer os militantes radicais às custas de seu objetivo paralelo de tirar Assad do poder.
“A política que temos para Assad é muito clara: acreditamos que ele perdeu legitimidade para liderar”, declarou Earnest em entrevista ao canal de televisão CNN.
O presidente dos EUA, Barack Obama, vem sendo criticado dentro e fora de casa porque teria sido incapaz de lidar com os ataques das forças de Assad que minam a oposição síria de que Washington eventualmente irá necessitar.
O governo Obama disse que quer Assad fora, mas espera poder adiar este desafio para se concentrar no Estado Islâmico.
Na quinta-feira vieram à tona relatos sobre um memorando de duas páginas de Hagel para a conselheira de segurança nacional, Susan Rice, alertando que a política de Obama para a Síria está ameaçada por causa da incapacidade de deixar claras as intenções norte-americanas em relação a Assad.
Hagel se recusou a discutir o documento na quinta-feira, mas quando indagado sobre a estratégia para a Síria em uma entrevista coletiva no Pentágono, reconheceu que Assad pode estar se beneficiando dos ataques aéreos de seu país contra os combatentes do Estado Islâmico em solo sírio e ressaltou ser preciso uma solução diplomática e política para estabilizar a Síria.
Nesta sexta-feira, o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby, minimizou qualquer descompasso com a Casa Branca e disse que as autoridades dos EUA estão sempre analisando suas opções para o cenário sírio.
“Como qualquer estratégia, você sempre deve reavaliar e conversar sobre ela e fazer com que, na hora da execução, esteja fazendo do jeito certo”, afirmou. “E acho que era disso que o secretário estava falando ontem”.