Mundo

Casa Branca diz que aperto de mãos não estava planejado

Casa Branca diminuiu a importância do aperto de mãos entre o presidente dos EUA e o de Cuba

Presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimenta o presidente cubano, Raúl Castro, antes de discursar durante o funeral do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, em Joanesburgo (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimenta o presidente cubano, Raúl Castro, antes de discursar durante o funeral do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, em Joanesburgo (Kai Pfaffenbach/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 15h38.

Washington - A Casa Branca diminuiu a importância do aperto de mãos desta terça-feira entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o de Cuba, Raúl Castro, em uma homenagem póstuma ao líder sul-africano Nelson Mandela em Johanesburgo.

'Não foi um encontro planejado com antecipação', disse um alto funcionário americano, que pediu anonimato, em declarações citadas pelos canais americanos 'CNN' e 'CBS News'.

'Acima de tudo, hoje é um dia para homenagear Nelson Mandela, e este era o único foco de atenção do presidente durante o serviço fúnebre' em Johanesburgo, acrescentou.

O breve apertão de mãos representou o primeiro encontro documentado entre Obama e Castro, cujos países carecem de relações diplomáticas desde 1961, e aconteceu quando o líder americano se dirigia rumo ao palanque no qual falou aos milhares de sul-africanos presentes na cerimônia por Mandela.

Não se trata, no entanto, da primeira vez que um presidente americano estende a mão a um dos irmãos Castro: em setembro de 2000, Bill Clinton cumprimentou o então líder cubano, Fidel Castro, mas o encontro aconteceu longe das câmaras e não chegou à imprensa até mais tarde.

Pouco após saudar Castro, Obama aproveitou seu discurso para fazer uma aparente crítica ao regime cubano, entre outros.

'Há muitos líderes que asseguram ser solidários com a luta pela liberdade de Madiba (apelativo carinhoso de Mandela), mas não toleram a dissidência em seu próprio povo', destacou Obama.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBarack ObamaCubaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Cantão e Jiangsu brigam por posto de maior economia provincial da China

Navio que vinha do Brasil com suspeita de mpox é colocado em quarentena na Argentina

Rússia e Ucrânia não têm recursos para ofensivas pelos próximos meses, diz Pentágono

Argentina obtém superávit comercial de US$ 1,575 bilhão em julho

Mais na Exame