Mundo

Casa Branca avisa que diplomatas devem "seguir programa ou sair"

O porta-voz interino no Departamento de Estado confirmou que vários diplomatas americanos protestaram oficialmente contra o decreto sobre imigração

Casa Branca: "Estes burocratas de carreira têm problemas com isso? Considero que devem seguir o programa ou sair. Isto se refere à segurança dos EUA" (Kevin Lamarque/Reuters)

Casa Branca: "Estes burocratas de carreira têm problemas com isso? Considero que devem seguir o programa ou sair. Isto se refere à segurança dos EUA" (Kevin Lamarque/Reuters)

A

AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 18h13.

Última atualização em 30 de janeiro de 2017 às 18h14.

Os diplomatas americanos que tiverem objeções à nova política de Washington de restrições de entrada a imigrantes ou refugiados estrangeiros devem seguir as instruções ou deixar seus postos, advertiu nesta segunda-feira o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

"Estes burocratas de carreira têm problemas com isso? Considero que devem seguir o programa ou sair. Isto se refere à segurança dos Estados Unidos. É a razão pela qual a maioria dos americanos estão de acordo com o presidente", insistiu o porta-voz.

O porta-voz interino no Departamento de Estado, Mark Toner, confirmou nesta segunda que vários diplomatas americanos protestaram oficialmente contra o decreto adotado na sexta-feira pelo presidente Donald Trump que suspende a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de países muçulmanos e refugiados.

"Estamos cientes de uma mensagem de dissidência que está circulando contra a ordem executiva", afirmou Mark Toner, que informa que o documento ainda não foi formalmente apresentado.

O Departamento de Estado possui um mecanismo formal, chamado "Canal de Dissidência", pelo qual os diplomatas podem registrar a sua preocupação com o impacto que uma decisão oficial pode ter sobre a política externa do país.

Toner optou por não divulgar o conteúdo do documento, que já está circulando no Canal de Dissidência, ou relatar quantos diplomatas já assinaram, mas confirmou que se refere ao decreto assinado por Trump na sexta-feira e intitulado "Proteger a nação da entrada de terroristas estrangeiros nos Estados Unidos".

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame