Mundo

Casa Branca adverte Congresso dos EUA sobre falta de verba para ajudar Ucrânia

O governo Biden diz que desacelerou o ritmo da ajuda militar nas últimas semanas, enquanto espera mais verba do Congresso

O Congresso já alocou US$ 111 bilhões para ajudar a Ucrânia (Giuseppe Amoruso/EyeEm/Getty Images)

O Congresso já alocou US$ 111 bilhões para ajudar a Ucrânia (Giuseppe Amoruso/EyeEm/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 4 de dezembro de 2023 às 11h00.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou nesta segunda-feira, 4, uma carta ao Congresso sobre a necessidade de aprovar dezenas de bilhões de dólares em ajuda militar e econômica à Ucrânia. Segundo a administração, o esforço de Kiev para se defender da invasão da Rússia pode entrar em um impasse, sem o auxílio.

Em carta aos líderes da Câmara dos Representantes e do Senado, também divulgada publicamente, a diretora de Orçamento da Casa Branca, Shalanda Young, adverte que acabarão os fundos pra enviar armas e auxílio à Ucrânia até o fim deste ano. Ela diz que, caso entrasse em um colapso econômico, a Ucrânia não conseguiria continuar a lutar. "Estamos sem dinheiro, e quase sem tempo", escreveu.

Ajuda financeira para Ucrânia

Biden busca quase US$ 106 bilhões em ajuda para Ucrânia, Israel e outros gastos, mas o Legislativo se mostra cada vez mais cético diante da magnitude do auxílio à Ucrânia. Alguns republicanos têm defendido mudanças na política na fronteira com o México para conter imigrantes como uma condição para dar aval a mais ajuda aos ucranianos.

O Congresso já alocou US$ 111 bilhões para ajudar a Ucrânia.

O governo Biden diz que desacelerou o ritmo da ajuda militar nas últimas semanas, enquanto espera mais verba do Congresso.

Acompanhe tudo sobre:Joe BidenEstados Unidos (EUA)RússiaUcrânia

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei