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Cartaz "Obama assassino" aparece em frente à embaixada

Um grupo de ativistas pró-governo se declarou responsável pela imagem, que cobre os três últimos andares de um edifício residencial


	Barack Obama: a ação começou ontem à noite com uma projeção da frase "Killer Nº1" (Assassino Nº1) na fachada da embaixada
 (Nicholas Kamm/AFP)

Barack Obama: a ação começou ontem à noite com uma projeção da frase "Killer Nº1" (Assassino Nº1) na fachada da embaixada (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 09h21.

Moscou - Um cartaz de mais de dez metros de altura com a imagem do presidente americano, Barack Obama, e o título "Killer" (assassino), apareceu nesta manhã pendurado no prédio em frente à embaixada dos Estados Unidos em Moscou.

Um grupo de ativistas pró-governo se declarou responsável pela imagem, que cobre os três últimos andares de um edifício residencial localizado no centro da capital russa.

A ação começou ontem à noite com uma projeção da frase "Killer Nº1" (Assassino Nº1) na fachada da embaixada.

Tudo indica que a inscrição foi projetada do mesmo prédio que hoje apareceu com o cartaz.

A imprensa russa informou que se trata de uma obra do grupo artístico "Glavplakat", um projeto propagandístico atribuído ao Kremlin que regularmente pendura cartazes em Moscou com mensagens contra o Ocidente, a Ucrânia e a oposição do país.

A plataforma opositora "Rússia Aberta", impulsionada pelo ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovsky, afirmou que "não resta dúvida que por trás dos assim chamados desenhistas anônimos estão os tutores" da Administração da presidência russa pela facilidade e impunidade com que colocam suas "obras" por toda a capital.

"Qualquer ativista da oposição que tenha pendurado um cartaz, mesmo que uma vez só, sabe que, se não te pegarem de primeira, te encontrarão em dois dias. No caso do "Glavplakat" nem a polícia nem os serviços secretos buscam aos responsáveis, e os ajudam", denunciou a "Rússia Aberta".

Após a crise da Ucrânia, as relações de Rússia e Estados Unidos passam por seu pior momento em mais de um quarto de século, desde o fim da Guerra Fria.

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